“No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no
Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para
que possais estar firmes contra as astutas ciladas do Diabo; porque não temos
que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as
potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes
espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Portanto, tomai toda a armadura
de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar
firmes”. (Efésios 6:10-13)
Inúmeros cristãos interpretam
mal o capítulo 6 da Carta aos Efésios, porque eles confundem guerra espiritual
com pacifismo. O autor da Carta aos Efésios é também o autor da Carta aos
Romanos. O apóstolo Paulo, o autor de ambas as Cartas, não era pacifista, pois
se percebe claramente a sua posição em relação ao Estado no capítulo 13 da
Carta aos Romanos. No capítulo 6 da Carta aos Efésios, o apóstolo Paulo usa
puro simbolismo militar para se referir à armadura de Deus. O apóstolo Paulo
constantemente usava o serviço militar como bom exemplo para a vida cristã. O
fato de Paulo ter dito que a nossa luta não é contra carne e sangue (muito
deturpado pelos pacifistas hipócritas), não significa que ele fez apologia ao
pacifismo. O capítulo 6 da Carta aos Efésios não invalida o capítulo 13 da
Carta aos Romanos, portanto, o apóstolo Paulo não pregou o pacifismo.
“Quando o espírito imundo sai do
homem, anda por lugares áridos procurando repouso, porém, não encontra. Por
isso diz: Voltarei para minha casa donde saí. E, tendo voltado, a encontra
vazia, varrida e ornamentada. Então, vai, e leva consigo outros sete espíritos,
piores do que ele, e, entrando, habitam ali; e o último estado daquele homem
torna-se pior do que o primeiro. Assim, também acontecerá a esta geração
perversa”. (Mateus 12:43-45)
A obrigação de todos os cristãos
é se engajarem na guerra espiritual, porque Satanás e seus capangas são os
principais inimigos da Igreja de Cristo. Infelizmente, hereges, como a Neuza
Itioka, a Rebecca Brown, e o Daniel Mastral, divulgam uma imagem distorcida da
guerra espiritual. A guerra espiritual é uma coisa muito legal, ao contrário,
do que esses hereges pregam. Ficar demonizando tudo o que se encontra pelo
caminho não é combater o Diabo, pelo contrário, é dar munição para ele. Lúcifer
não tem nem a chave de sua própria casa (Jesus Cristo tem as chaves da morte e
do Inferno), portanto, o Demônio não é dono de nada. Não estou menosprezando o
poder do Diabo, mas estou apenas alertando os cristãos de que essa mania de
ficar endiabrando as coisas não é de Deus. Satanás usa até a Bíblia para destruir
as vidas das pessoas; e pelo que eu saiba, a Bíblia é a Palavra de Deus, ou
seja, não pertence ao Diabo. Guerra espiritual é coisa séria, porque Lúcifer
não brinca em serviço, isto é, o Diabo não brinca de ser Diabo. Satanás não
sente pena e nem remorso.
“Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne.
Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus,
para destruição das fortalezas;”. (2 Coríntios 10:3-4)
Incontáveis cristãos também costumam
distorcer esse trecho da Bíblia para poderem pregar o pacifismo. Tanto o
capítulo 6 da Carta aos Efésios, como esse trecho bíblico se referem à guerra
espiritual, portanto, Paulo, não está demonizando o Estado (até porque o
contexto não fala sobre isso), mas ele está simplesmente ensinando os cristãos
a guerrearem espiritualmente. As principais armas dos cristãos são a Bíblia, a
oração, e a fé. Com essas poderosas armas, os cristãos conseguem vencer os
demônios. A guerra espiritual influencia tudo no mundo, por isso, os cristãos
têm que pelejar para valer.