Jeferson Silva Ribeiro (UEM)
Jaime Estevão dos Reis (UEM)
RESUMO:
A
igreja cristã teve um posicionamento pacifista, mediante o tema da guerra, ou
da agressão, até o século IV. Porém uma mudança significativa na política
Imperial Romana eleva o cristianismo à religião oficial do Império, fazendo com
que o cristianismo passasse a fazer parte do Império e o Império viesse a ser
cristão. Diante dessa nova postura imperial, deveria nascer uma, também nova,
postura por parte dos cristãos. O cristianismo passa admitir o uso da força e
das armas para a defesa do Império – que é agora também a defesa da própria
igreja e da religião cristã – frente às invasões bárbaras e os movimentos
heréticos. Uma nova linha de pensamentos irá se formar para a defesa dessa nova
apropriação de um cristianismo que assumia o belicismo, não mais apenas
espiritual, mas que tomava armas para um combate corporal. Uma nova
interpretação dos escritos e das tradições eclesiásticas deve ser tomada e para
essa nova teoria que se forma no seio do cristianismo, teremos um dos mais
influentes pensadores para o cristianismo medieval: Santo Agostinho de Hipona
lançará as bases para a teoria de uma guerra justa – que se resume em uma união
da ética cristã com o belicismo do medievo – que estará presente em toda a
Idade Média.
Como o objetivo desta pesquisa esta em estudar o “conceito de
guerra” no pensamento de Santo Agostinho, observando as razões e as
justificativas para tal prática no âmbito do cristianismo, vamos analisar mais de perto algumas das principais obras de Santo
Agostinho, como A Cidade de Deus; Contra
Fausto e Confissões; Assim como uma breve analise de Cícero, dada a
influência desse filósofo romano para o pensamento de Santo Agostinho.
Palavras-Chave: Guerra; Santo
Agostinho; Idade Média; Cristianismo.
Introdução:
Este texto tem como objetivo
discutir a guerra na Idade Média tomando como fonte de análise as obras de
Santo Agostinho. Este pensador cristão medieval foi um dos primeiros a refletir
sobre o tema da guerra e contribui de forma expressiva para a definição do seu
conceito no âmbito medieval.
A especificidade de tal tema na
Idade Média está na problemática conciliação entre o cristianismo pacifista dos
três primeiros séculos da Era Cristã e o belicismo, que foi uma característica
marcante do mundo medieval. Em entrevista da Revista L’Histoire publicada em 1995, foi elaborada a seguinte
pergunta a Jacques Le Goff: “Cristo deixou uma mensagem de paz. Os cristãos
entretanto pegaram em
armas. Como conciliar as duas exigências?” (apud LE GOFF, 2008, p. 105). Em resposta, Le Goff, após refletir sobre a
concepção pacifista dos primeiros cristãos citando teóricos como Tertuliano e
Orígenes, explica como ocorreu a mudança de uma concepção cristã pacifista para
um cristianismo guerreiro.
Utilizemos às suas próprias
palavras para esclarecer esse ponto:
A situação irá mudar a partir do século IV. A razão essencial
é que o cristianismo se tornou religião do Estado, os cristãos foram integrados
à sociedade pública e não mais puderam opor uma recusa a uma guerra que se
impunha ao agora Império Cristão: a sociedade romana estava exposta a múltiplos
ataques, em particular por parte daqueles a que chamamos os “bárbaros”. A
partir desse momento, foi necessário que os cristãos cristianizassem a guerra
(LE GOFF, 2008, p. 106).
Temos, portanto, um fator de extrema importância para o
desenvolvimento da temática da guerra no seio da igreja: a nova situação
encarada pelo cristianismo. De acordo com García Fitz, a Igreja
“preconstantina” não tinha porque defender o uso das armas, contrário a uma
primeira interpretação do Novo Testamento. Apenas quando a Igreja se constitui em Império Cristão é
que surge a necessidade de se pegar em armas para defender esse Império que já
era encarado por muitos cristãos como o Reino de Deus na Terra (GARCÍA FITZ,
99-103; 119-125).
Tendo essas questões como premissa, podemos a partir daqui
analisar as obras do pensador que mais influenciou a teologia e o pensamento
medieval, e, conseqüentemente, refletiu sobre a utilização da guerra: Santo
Agostinho.
Santo Agostinho, o doutor de Hipona, vive no momento
crítico da crise e queda do Império Romano – as invasões bárbaras. Porém, quando
nasce, o Edito de Milão já havia sido proclamado e a igreja já gozava de
liberdade de culto e de alguns favores do Império. Por isso os cristãos já
tinham também as suas responsabilidades para com o império, como no caso em
questão, defender Roma.
Portanto, podemos observar que no século IV, o uso de armas
e a guerra, já eram considerados como atitudes comuns no Império cristianizado,
tanto que, em seus escritos, Agostinho não precisou argumentar longamente sobre
o problema de se fazer ou não fazer guerra, a não ser com grupos ou seitas mais
radicais que lutavam pelo pacifismo a todo custo – como o caso dos maniqueus.
No geral o que podemos notar é a argumentação de Santo Agostinho sobre como uma
guerra deve ser feita por cristãos, ou seja, como uma guerra pode ser
considerada justa.
Essa concepção de Santo Agostinho está diretamente
relacionada à sua interpretação da História, que difere da interpretação
clássica de um dualismo metafísico. Fazendo emergir o conceito de Providência, em que Deus tem total controle
da história e dos fatos, fazendo com que todos os fatos, sejam eles bons ou
maus – embora a interpretação desse mal para Agostinho também representará um
mal totalmente diferente do mal dualista –, levem ao final determinado por Deus
onipotente (LEÃO, 2002, p. 17 – 21). Tal idéia sobre a história não poderia
deixar de inferir sobre o conceito de guerra, em que podemos observar a idéia
de Providência nas próprias palavras
de Agostinho:
Assim escapou à morte a maioria desses
caluniadores de nossa era cristã, que atribuem ao Cristo os males que Roma
sofreu; o beneficio da vida, por eles devido ao nome do Cristo, não é a nosso
Cristo, porém, que atribuem, e sim ao destino, quando, se maduramente
refletissem, no que suportaram de infortúnios poderiam reconhecer a
providência, que se vale do flagelo da guerra para corrigir e pulverizar a
corrupção humana e, atormentando com semelhantes aflições almas justas e
meritórias, faz que, depois da prova , passem a melhor destino ou as retém na
Terra para outros desígnios. (SANTO AGOSTINHO, 2002, p. 28 – 29).
A interpretação agostiniana da guerra é fundamental para
que possamos entender a construção do conceito de guerra justa na Idade Média. Tal explicação, ou interpretação,
nasce da experiência pessoal do Doutor de Hipona e de sua opinião sobre a
natureza humana, como afirma García Fitz:
Su
experiência personal y su sombria opinión sobre la natureza humana le llevaron
a aceptar que el pecado era consustancial al hombre y que la guerra, que no era
sino su consecuencia, debía considerarse como um mal menor, inevitable y
necesario, em um mundo en el que la paz completa no podría alcanzarse nunca.
Esta última convicção le obligó a reiterpretar la ética cristiana de la no
violencia a la luz de aquella realidad insoslayable. Los cristianos no podían
obviar que la paz era imposible en la tierra y, por tanto, no tenían otra
opcíon que aceptar la existencia de la guerra y tomar parte en Ella para
combatir el pecado, la maldade y la injusticia, al menos bajo ciertas condiciones.
De esta forma, la guerra, que originalmente es fruto Del pecado, se convierte
también en herramienta de Dios para luchar contra El. (GARCÍA FITZ, 2003, p. 123 – 124).
Em suas obras, Santo Agostinho, transmite sua visão sobre a
guerra, às vezes direta, às vezes indiretamente, mas pensando em como tais
escritos puderam influenciar o mundo medieval, vamos tentar observar esses dois
modos que podem ter influenciado grandemente na elaboração do conceito medieval
de guerra justa. Por exemplo, em uma
passagem das suas Confissões ele diz:
Há certos atos que se assemelham a delitos
ou a maldades, e contudo não são pecados porque nem Vos ofende a Vós, Senhor
nosso, nem ao convívio social. Por exemplo, quando se procura alcançar alguma
coisa útil à vida e aos tempos, não se sabendo se é por desejo desregrado de
possuir, ou quando uma autoridade, legalmente estabelecida, castiga pelo desejo
de corrigir, duvidando-se se o pratica pelo prazer de fazer o mal.
Desta forma muitas ações que aos homens
parecem reprováveis são, pelo Vosso testemunho, aprovadas (SANTO AGOSTINHO,
1992, p. 71).
Neste momento Santo Agostinho esta falando sobre a moral, e
se inserirmos nesse texto o ideal de guerra
justa, fica claro como acontece essa adaptação, principalmente se
relacionarmos as atitudes do príncipe, citadas pelo nosso autor, à declaração
de uma guerra que, seguindo alguns preceitos, só deve ser feita por uma
autoridade estabelecida.
Podemos ver também um posicionamento mais direto de
Agostinho no terceiro volume de uma de suas obras de maior prestigio, A cidade de Deus, escrita durante as
invasões bárbaras dos séculos IV e V, o que dá certo peso à sua argumentação
sobre a guerra que vemos abaixo:
Quem quer observe um pouco as questões
humanas e a nossa comum natureza reconhecerá comigo que, assim como não há quem
não procure a alegria, também não há quem não queira possuir a paz. Realmente,
mesmo quando alguém faz a guerra, mais não quer que vencer; portanto, é a uma
paz gloriosa que pretende chegar, lutando. Na verdade, que mais é a vitória
senão a sujeição dos que resistem? Logo que isto se tenha conseguido, será a
paz. As próprias guerras, portanto, são conduzidas tendo em vista a paz, mesmo
por aqueles que se dedicam ao exercício da guerra, quer comandando quer combatendo. Donde se evidencia que a paz é o fim desejado da guerra.
Efetivamente, todo homem procura a paz, mesmo fazendo a guerra; mas ninguém
procura a guerra ao fazer a paz. (SANTO AGOSTINHO, 2000, p. 1909).
Em outra passagem da obra deste pensador, a menção a uma guerra justa é bastante evidente. Quando
se refere às guerras que visam à expansão do Império Romano, Santo Agostinho
diz:
Considerem se é próprio de gente de bem
regozijar-se com a grandeza do reino. A iniqüidade daqueles contra quem se
travaram guerras justas auxiliou o crescimento do reino. Esse, na realidade,
seria pequeno, se a justiça e a paz dos povos vizinhos não o levassem, por
causa de alguma ofensa, a declarar-lhes guerra. Desse modo, gozando todos os
reinos, em boa vizinhança, da maior felicidade nas coisas humanas, seriam
pequenos e, assim, haveria no mundo muitíssimos reinos de nações, como há na
cidade muitíssimas casas de cidadãos. Por isso, guerrear e dilatar o reino,
senhoreando povos, aos maus parece ventura, e aos bons, necessidade. Mas, por
que seria pior que os mais justos se vissem dominados pelos injustos, não sem
motivo se chama também a isso felicidade.
Sem dúvida alguma, porém, é maior
felicidade viver em paz como bom vizinho que subjugar pelas armas o mau. Maus
desejos são desejar ter a quem odiar ou a quem temer, para poder ter a quem
vencer... (SANTO AGOSTINHO, 2002, p. 164 – 165).
Nesse ponto a critica de Agostinho se centraliza, não no
“fazer a guerra”, mas na motivação que está por trás dessa guerra: “desejar ter
quem odiar ou quem temer, para poder ter quem vencer” (SANTO AGOSTINHO, 2002,
p.165). Vemos, então, que a motivação
ou a causa de uma guerra podem defini-la muitas vezes como injusta. A guerra
para ser justa deve ser feita contra a iniqüidade, ou seja, sempre deve ser
tomada com uma reação, ou defesa às afrontas inimigas. “É, na verdade, a
iniqüidade da parte adversa que impõe ao sábio que empreenda a guerra justa”
(SANTO AGOSTINHO, 2002, p. 1899). Além desse ponto há ainda outro fator que
deve ser observado para que uma guerra seja considerada justa, e segundo Santo
Agostinho, será essencial que a guerra seja declarada por uma autoridade
legitima, seja essa autoridade o próprio Deus ou o príncipe.
Nas palavras do próprio Bispo de Hipona, “[...] o soldado
que mata por obediência à autoridade legítima não é considerado homicida por
nenhuma lei civil” (SANTO AGOSTINHO, 2002, p. 56). Assim, de acordo com Santo Agostinho, o soldado será apenas uma
ferramenta e não poderá ser condenado por homicídio, ainda mais por fazer o
bem, ao ser usado por Deus ou pelo príncipe, para levar a justiça, a paz e
punir criminosos:
A mesma autoridade divina estabeleceu,
porém, certas exceções à proibição de matar alguém. Algumas vezes, seja como
lei geral, seja por ordem temporária e particular, Deus ordena o homicídio.
Ora, não é moralmente homicida quem deve à autoridade o encargo de matar, pois
não passa de instrumento, como a espada que fere. Desse modo, não infringiu o
preceito quem, por ordem de Deus, fez guerra ou, no exercício do poder público
e segundo as leis, quer dizer, segundo a vontade da razão mais justa, puniu de
morte criminosos; assim também não acusam Abraão de crueldade, mas gabam-lhe a
piedade, quando, assassino por obediência, quer matar o filho...(SANTO
AGOSTINHO, 2002, p. 51 – 52).
Como
temos observado até aqui, a formação do conceito de guerra justa passa por vários estágios, mas encontra em Santo Agostinho ,
reconhecidamente um dos pilares da Igreja cristã, seu ponto chave, a base que
influenciará por toda a Idade Média, o pensamento militar diretamente
relacionado ao cristianismo, e que, posteriormente, alcançara o seu clímax com
a idéia de guerra santa.
A guerra justa não se relacionará, pelo
menos entre os defensores dessa idéia na Idade Média, com destruição e morte,
pelo contrário. Graças a tais contribuições agostinianas, ela será entendida
como a busca do pacifismo e da ordem no contexto de uma sociedade que vive o
caos. Uma guerra conduzida diretamente por Deus encontraria facilmente sua
legitimidade em uma sociedade com a mentalidade totalmente voltada para a
religião. Sendo assim da mesma forma que Agostinho se refere a Abraão – “Si
Abrahán hubiese sacrificado por própria iniciativa a su hilo, no havia sido una
pessoa horripilante y loca? En cambio, al hecerlo por mandato de Dios, no aparece como un hombre fiel y
devoto?” (SANTO AGOSTINHO, 1993, p. 602) - os cavaleiros passaram, embora também após
um longo processo, a encontrar a sua maior honra em lutar e derramar sangue
inimigo, mas sempre em nome da fé; e assim puderam ser vistos como fiéis e
devotos Cavaleiros de Cristo.
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