Cavalheiro, preparou o caminho para
você e para mim
Homem de inteira confiança, Cornélio
era um oficial competente no exército romano estacionado em Cesaréia. Ele tinha
responsabilidade, reconhecimento e mais dinheiro do que a média das pessoas. É
correto dizer que ele comandava respeito. Ele dispunha de considerável poder
se resolvesse usá-lo.
Cornélio estava longe do lar, mas
estava acostumado a essa vida. Visto como os exércitos romanos ocupavam
diversas nações, os soldados mudavam-se com freqüência. Alguns oficiais eram
cruéis e tacanhos; outros eram bondosos e justos. Cornélio enquadrava-se na
segunda categoria.
Embora fosse generoso com o povo da
região que ele ocupava, sua filantropia não pode confundir-se com
fraqueza. O amor que ele dedicava ao imperador e ao império chegava ao ponto
mais alto. Se fosse preciso desembainhar a espada, Cornélio não hesitaria.
Ele parece ser um homem bem-acabado e
seguro. Não há sede de vingança mesquinha. Não há necessidade de exercer
violência simplesmente para flexionar os músculos.
Como centurião,
Cornélio tinha 100 homens sob
seu comando, e tinha considerável peso sobre o soldado de infantaria e sobre a
população local. Seis desses grupos de
100 homens formavam uma coorte. A
coorte que Cornélio comandava era conhecida como italiana. Quando se
reuniam dez coortes, elas recebiam
o nome de legião, com uma força
de 6.000 homens.
Os centuriões são mencionados no Novo
Testamento sem nenhuma observação que os desmereça. O primeiro centurião mencionado
vivia em Cafarnaum. Era de espírito magnânimo. Homem atencioso, ele amava a
nação de Israel e fez grandes contribuições para a construção da sinagoga
local.
Convém que não percamos o significado
deste fato. Cafarnaum ficava na Galiléia. Nesta região havia grande número
de rebeldes e fanáticos. Freqüentemente atacavam os soldados romanos e viviam
de contínuo lutando por sua liberdade. Neste território tenso teria sido
duplamente difícil relaxar ou ser bondoso. Não obstante, este soldado profissional
esforçava-se por merecer o respeito. Os judeus que o conheciam não lhe poupavam
elogios. Recomendaram-no a Jesus com insistência.
Jesus respondeu ao apelo curando o
servo do centurião que se achava às portas da morte. Este foi o primeiro gentio
a entrar no ministério de Jesus Cristo (Lc 7:1-10).
Mais tarde foi um centurião que esteve
junto à cruz e disse: "Verdadeiramente este era Filho de Deus"
(Mt 27:54b).
Cornélio encaixava-se na mesma mistura
que os outros nobres centuriões. Ele possuía devoção a Deus e não ocultava esse
fato. Os que faziam parte de sua família comungavam de seu entusiasmo pelas
coisas espirituais e eternas.
Embora ele tivesse uma parcela saudável
de energia humana, Cornélio percebeu que a vida é mais do que dinheiro, poder,
servos e prestígio. Essas não eram qualidades que satisfizessem. Era necessário
ter comunicação com o Pai Celestial para ser completo.
Normalmente, o centurião vivia sob
considerável tensão. Ele era o sustentáculo do exército romano. Se ele não
funcionasse direito, a coorte e a legião eram inúteis. Na maioria dos casos ele
fazia carreira militar. Membro da classe comum, o centurião médio havia-se
distinguido e era notado por sua capacidade. Coragem era a mais proeminente
qualidade. Se o país fosse atacado, esperava-se que o centurião defendesse seu
terreno ou morresse lutando.
Os deveres específicos do centurião
abrangiam três áreas. Ele era responsável pela disciplina de sua tropa. É por
isso que o centurião tinha um ramo de videira como seu emblema. Quando
necessário ele o usava em seus homens. Em circunstâncias normais, ele não
somente batia em seus soldados mas podia executá-los.
A segunda responsabilidade era manter
as tropas em forma. Elas tinham de fazer exercícios regularmente. O centurião
fazia inspeções regulares e tinha jurisdição final sobre os suprimentos.
Sua mais importante função era exercida
na própria batalha. Uma vez lá, ele era totalmente responsável pelo
desempenho de seus homens.
Foi na vida de um centurião amistoso que
Deus resolveu agir misteriosamente. Deus estava eliminando o abismo que havia
entre judeus e gentios. Ele queria demonstrar seu amor a ambos igualmente.
Cornélio recebeu uma visão durante as
primeiras horas da tarde. Um anjo de Deus assustou-o — soldado intimorato ou
não. O centurião fixou os olhos no visitante. Sabia que não se tratava de um
sonho. Ele estava bem acordado e gozava de boa saúde. Imediatamente Cornélio
perguntou: "Que é Senhor?" (At 10:4b).
Dois ingredientes são óbvios no homem:
Ele é aberto, e está disposto. O homem é um aventureiro criativo. Muitos de nós
provavelmente ainda estaríamos tomando aspirina e esperando que a visão
desaparecesse. Cornélio, para sua total surpresa, espera que Deus faça coisas
fora do comum. Desde o começo ele aceita este fato como uma mensagem da parte
de Deus.
Por certo Deus pode conceder visões
hoje. Muitos de nós nunca teremos uma visão, mas o princípio da comunicação tem
de permanecer vital. Deus pode falar-nos, tanto individual como coletivamente.
Ele o tem feito de forma regular através da história. Talvez ela venha como uma
"orientação" silenciosa; para outrem pode ser uma voz. Outra
vezes é uma circunstância. Certamente ela vem através das Escrituras. Se
crermos que Deus não comunicará, provavelmente teremos todos os nossos portões
fechados de qualquer maneira. Os cristãos que crêem que ela pode acontecer têm
maior probabilidade de sentir uma orientação definida.
O anjo anunciou a intenção de Deus de
recompensar o serviço consagrado. Visto como as orações de Cornélio e suas
esmolas visavam à honra de Deus, elas tinham sido aceitas. Em resposta, Deus
conferiria algo especial ao seu servo.
As esmolas parecem tocar um sino
especial para Deus. Embora muitos de nós as tenhamos posto a cozinhar em fogo
lento, a Bíblia trata-as com enorme calor. O Antigo Testamento traça diretrizes
definidas para a ajuda aos pobres. A compaixão dos israelitas era bem conhecida
e estava em nítido contraste com as nações circunvizinhas.
Uma pessoa necessitada podia entrar em
qualquer campo e comer o que desejasse se estivesse com fome (Dt 23:24,
25). Era proibido aos agricultores ceifar tudo quanto os campos produzissem
— os cantos dos campos não eram ceifados, para que os necessitados pudessem
segar e recolher alguma coisa (Lv 23:22).Um israelita não podia cobrar
juros sobre o dinheiro emprestado a uma pessoa pobre (Lv 25:35, 36).
Quando Jesus principiou seu ministério,
ele continuou a mesma atitude generosa. Disse aos fariseus que eles deviam
esquecer-se da linguagem estrita da lei. Eles estariam em muito melhores
condições se pudessem conservar o espírito da lei e ajudar os pobres
(Lc 11:41).
Jesus tinha pouca paciência com os
teólogos de gabinete. Que mérito havia em guardar todas as festividades se
realmente não se importavam com os pobres?
Depois de proferir a parábola do rico
insensato, Jesus disse aos discípulos que vendessem o que tinham e dessem
esmolas (Lc 12:16 e ss.).
Cornélio viu o ato de dar como algo que
estava no coração do Deus amoroso. Cornélio provou que ele tinha cuidado e Deus
resolveu apor seu selo de aprovação nesse gesto.
Deus desejava explicar o evangelho de
Jesus Cristo a um soldado gentio. Então, por que não o fazia ele mesmo? Por que
o anjo do Senhor não anunciou as boas-novas a Cornélio? Em vez disso, o anjo
explicou uma série de passos que Cornélio poderia dar para descobrir a verdade.
Parece haver dois motivos por que Deus
não lhe disse diretamente. Um é que ele escolheu pessoas para levar a sua
Palavra. Somos, basicamente, as mãos, os pés e a voz de Deus neste mundo
(Mt 28:19). O segundo motivo para proceder dessa maneira é conservar seus
seguidores em unidade (Jo 17). Definitivamente, Deus não queria uma igreja
judaica e uma igreja gentia. Era importante que se tornassem uma desde o
princípio.
As instruções dadas a Cornélio foram
claras. Ele devia enviar mensageiros a Jope (hoje está anexada
a Tel-Aviv). Lá eles encontrariam Simão Pedro. Simão estava hospedado na
casa de Simão, o curtidor, localizada junto à praia. As instruções pareceram
suficientes, de modo que o anjo se retirou.
O centurião estava acostumado a receber
e a dar ordens. Sem dizer uma palavra, pôs o plano em ação. Cornélio convocou
dois servos e um soldado. Os três fariam a viagem de um dia em direção do sul e
encontrariam o dinâmico apóstolo.
O soldado que Cornélio escolheu para a
viagem é descrito como um homem devoto ou piedoso. Existe algo de contagioso
com respeito a este tipo de justiça. Ela não parece pretensiosa ou atravancada
com pesos difíceis. A consagração deste trio parecia sincera e mais tarde teve
de prová-lo que o era ainda mais.
Até aqui esta reunião histórica
movia-se como um piquenique em dia de verão. Tudo estava no lugar certo. Agora
Deus tinha de fazer seu trabalho pelos lados de Jope.
Para compreendermos o que estava para
acontecer é preciso que avaliemos os antecedentes de Pedro. Sempre lhe fora
ensinado que uma pessoa poderia chegar-se a Deus somente fazendo-se judia. Mas
Cristo já tinha vindo, e Pedro estava encontrando dificuldade para separar
as coisas. Tem um gentio de tornar-se judeu antes que possa tornar-se cristão?
Até aqui somente os judeus gentios chegaram a ser batizados. O grupo de
Cornélio estava a caminho para ajudar a clarear a mente de Pedro.
Pelo menos no momento a questão parecia
clara para Pedro. Naturalmente, é preciso que o indivíduo se torne judeu antes
que possa fazer-se cristão. No esforço de Deus para abrir a mente de Pedro ele
usou a mesma forma de comunicação que havia usado com Cornélio. Enquanto orava
no eirado da casa, Pedro entrou em transe e teve uma visão (At 10:10-15).
Na visão, descia do céu um lençol
branco. Era seguro misteriosamente nos quatro cantos. Dentro do lençol havia
uma grande variedade de animais quadrúpedes, aves e répteis.
Disse uma voz: "Pedro, mata e
come". Pedro fez objeção, porque alguns dos animais não eram limpos.
Então a voz disse: "Ao que Deus purificou não consideres comum." Pela
terceira vez a voz falou e então o lençol foi recolhido ao céu. Até que ponto
uma visão pode ser desnorteante? Pedro cofiou a barba, cocou a cabeça.
Felizmente não lhe foi dado muito tempo para ponderar. Enquanto lutava para
entender a visão, chegaram à porta da casa do curtidor os três mensageiros
vindos de Cesaréia. O Espírito de Deus falou diretamente a Pedro. Ele devia ir
com o trio visitante e nada de fazer perguntas. Tudo sairia bem.
O valente apóstolo foi modelado no
mesmo molde de Cornélio. Ele lançou-se diretamente ao portão e apresentou-se
aos visitantes. Convidou-os a passar a noite com ele. No dia seguinte partiriam
para onde quer que fosse. Deus não teve de dar a ordem a Pedro duas vezes.
Na manhã seguinte Pedro reuniu alguns
de seus amigos cristãos e ambos os grupos partiram juntos de Jope. Viajaram um
dia todo e chegaram a Cesaréia. Que aventura! Deus havia traçado um plano e
eles estavam ansiosos por segui-lo.
Cornélio aguardava emocionado. Ele
havia reunido os parentes e amigos íntimos. Podemos supor sem medo de errar
que ele regularmente falava de Cristo com todos quantos conhecia. Ele pode ter
tido em sua casa uma reunião de igreja sem igreja.
Teria sido fascinante saber o que eles
estudavam. Será que liam o Antigo Testamento? Oravam em ignorância e pediam a
direção de Deus? Estavam meramente trocando opiniões e andando sem rumo? Fosse
qual fosse o processo, a sinceridade deles era indiscutível. E
como buscavam a Deus honestamente, o Senhor resolveu honrar essa
busca.
Quando Cornélio viu que Pedro se
aproximava, correu para o apóstolo e caiu-lhe aos pés. É interessante notar
como este oficial era humilde. Ele parecia ser uma definição viva da
verdadeira mansidão. Cornélio tinha o poder de exigir e mandar. Também tinha a
humildade para aceitar sugestões, servir e mostrar respeito a outros. Coragem e
maleabilidade eram sua combinação áurea.
A mansidão tem recebido um mau nome,
mas realmente ela é uma qualidade heróica. Jesus Cristo disse-nos que os mansos
herdarão a terra (Mt 5:5). Francamente, isto é embaraçoso para muitos de
nós. Retratamo-nos como confiantes e decididos. A palavra manso soa
como retirar-se covardemente.
Jesus Cristo referiu-se a si mesmo como
manso e humilde de coração (Mt 11:29). Não há necessidade de explicar em
minúcias o que é a mansidão. É uma qualidade nobre que nos permite servir aos
outros e aprender deles.
Às vezes os cristãos, em sua avidez por
comunicar a fé, perdem a humildade. Sentimo-nos tão orgulhosos por sermos
filhos do Rei! Se não formos cuidadosos, tornamo-nos arrogantes em lugar de
úteis.
Cornélio tinha uma boa compreensão da
Palavra e seu espírito. Ele não tinha de curvar-se ou mesmo cooperar — ele
poderia ter exigido que as coisas fossem feitas do seu jeito, mas declinou de
fazê-lo. Era isto que o fazia funcional nas mãos de Deus.
Pedro resistiu corretamente à adoração
de Cornélio. Ninguém, melhor do que o apóstolo, sabia que ele era como as
demais pessoas. Isto, contudo, não o diminui diante da atitude do oficial. Ele
era grato e não orgulhoso demais para admiti-lo.
Este encontro histórico precisa de uma
pequena explicação. Ambos os homens não pareciam sentir-se muito à vontade.
Pedro explicou como aconteceu de ele procurar um centurião gentio; para dizer a
verdade, uma atitude muito irregular. Judeus e gentios normalmente não se
misturavam bem. Cornélio esboçou seus antecedentes e descreveu a visão que
teve três ou quatro dias antes.
Pedro tinha vindo para ensinar a
Cornélio, mas ele tinha uma surpresa guardada. O oficial romano estava prestes
a dar um passo gigante que mudaria a vida do apóstolo. Pedro resumiu a situação
imediatamente: "Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de
pessoas" (At 10:34b).
Isto pode parecer-nos uma lição fácil,
mas em realidade foi uma verdadeira revelação. Mais tarde, no concilio de
Jerusalém Pedro defenderia a imparcialidade de Deus (At 15), e mais tarde
ainda ele teria de novo segundos pensamentos (Gl 2:11).
Cristo havia criado reputação de
imparcialidade. Ele deu assistência a pessoas de todos os caminhos e
nacionalidades. Isto havia se tornado parte de tal modo notável de
seu estilo de vida que seus críticos zombavam dele. Quando os principais
sacerdotes e escribas quiseram apanhar Jesus numa cilada, enviaram espias com
perguntas ardilosas. Quando quiseram seduzi-lo, começaram com um elogio
fingido: "Mestre, sabemos que falas e ensinas retamente, e não te deixas
levar de respeitos humanos, porém ensinas o caminho de Deus segundo a
verdade" (Lc 20:21). Sabiam que ele não respeitava pessoas
favorecidas. Contudo, pensaram claramente que ele deveria fazê-lo.
Pelo menos naquele momento a luz
brilhou com todo esplendor sobre Pedro. Ele expôs o evangelho completo de Jesus
Cristo ao gentio comandante romano. Pedro estava levando a cabo um serviço
total para Deus que ele próprio não entendia inteiramente.
Enquanto Pedro expunha o evangelho, o
Espírito Santo caiu sobre Cornélio e sua família — indício claro de que eles
criam sinceramente no que tinham ouvido. A evidência do Espírito era óbvia à
medida que os gentios começaram a falar em línguas.
Há certa justificativa para chamar este
acontecimento de Pentecoste gentio. O que aconteceu aqui é semelhante ao que
está registrado no capítulo 2 de Atos. O motivo parece bem planejado. Os
gentios tinham de entrar para a igreja em pé de igualdade com os judeus. Se
houvesse qualquer sugestão de que os gentios eram cristãos de segunda
categoria, o dano seria enorme. Igualdade de condições era o único nível
aceitável. Deus estava abrindo cuidadosamente o caminho de sua igreja.
De imediato Pedro exigiu o batismo dos
novos crentes. Exatamente como no Pentecoste, não houve período de espera
entre a aceitação e o batismo. Embora hoje se ofereçam muitos argumentos a
favor de um período de experiência anterior ao batismo, certamente tais
argumentos não eram proeminentes no livro de Atos.
Cornélio e seus amigos convidaram Pedro
e seu grupo a permanecer com eles. Durante alguns dias continuaram com a troca
de experiências e ensino da doutrina cristã.
As notícias se espalhavam como manteiga
quente no pão. Logo os ouvidos estavam tinindo na Judéia e nem todos os
comentários eram favoráveis. Alguns cristãos ficaram chocados, digamo-lo
francamente. Como podia Pedro ter-se encontrado com gentios e ainda dizer-lhes
que eram cristãos? Que tipo de decadência havia invadido a igreja? Era uma
profanação transparente. Os judeus agora tinham contato social e comunhão com
os pagãos; eles haviam barateado o evangelho tornando-o acessível a todos.
Alguns cristãos nunca se recuperaram desse mal.
Quando Pedro chegou a Jerusalém,
explicou com todo o cuidado o que havia acontecido. Ele não queria mexerico
para complicar os fatos. Lucas, autor do livro de Atos, que demonstrou o
problema e seu progresso, a esta altura abandona o assunto (Atos 11:18).
Mais tarde ele o discute de novo, retratando os profundos problemas resultantes
da aceitação dos cristãos gentios, mas por ora o problema está solucionado.
Felizmente para todos, o primeiro
gentio convertido foi um homem da estatura de Cornélio. Provavelmente não
fazia a mínima diferença se ele fosse soldado ou centurião; contudo, era
terrivelmente importante que ele fosse um cavalheiro. Uma personalidade
detestável como Simão o mago (At 8:9 e ss.) ou um casal de mentirosos como
Ananias e Safira (At 5:1 e ss.) teriam comprovado ser desastroso.
A despeito do que às vezes ouvimos, há
pessoas que buscam a Deus. Seus motivos e vida podem não ser puros, mas seu
desejo é real. Vemos em Cornélio este tipo de pessoa. Sua busca não era
meramente intelectual. O centurião romano tinha um coração faminto de Deus.
Algo sobre o que pensar
1. Estava você buscando a Deus quando se tornou cristão? Deus o
encontrou quando você estava desinteressado?
2. Nós, cristãos, temos uma atitude aberta para com a direção de Deus em
nossa vida? Somos criativos e aventurosos como o foi Cornélio? Somos inflexíveis
e cuidadosos demais?
3. A esmola é proeminente entre seu grupo de amigos cristãos? Por
que alguns são cheios de desconfiança na ajuda aos pobres? Qual a presente
tendência entre os cristãos?
4. Deus fala às pessoas sem servir-se de outras pessoas? Acha que ele
fala por meio da natureza?
5. Acharíamos difícil aceitar certos antecedentes étnicos e econômicos
em nossos grupos cristãos? Explique.
6. Sua igreja batiza imediatamente ou adota um período de espera? Por
quê?
Bibliografia W. L. Coleman