Filipe
Levi 27/09/18
COMBATENTES
MILITARES (GUERREIROS MARCIAIS)
INTRODUÇÃO:
“A única coisa necessária para que o mal triunfe é os homens de bem não fazerem absolutamente nada”. (Edmund Burke)
Os que sobrevivem são os que contam a História, nesse oceano de adversidades. Os sobreviventes têm a obrigação e o dever de reconstruir. O planeta está em chamas. A morte está por todo lugar. Só vejo caos e destruição. Só vejo desorientação e desordem. Gente mutilada e morta. Sangue jorrando por todos os lados. Todos estão mortos e somente eu sobrevivi, mas na verdade sou eu que estou morto e eles é que vivem, porque o espírito da morte permanece na memória dos vivos.
O ambiente é pesado e tem cheiro de morte, o sangue dos inocentes transborda como um grande rio vermelho e o fedor de carniça se espalha por todo o planeta.
Sinto o meu coração pesado por causa da maldade do ser humano, as lágrimas dos meus olhos já se secaram e a amargura resseca os meus ossos.
O homem foi criado a imagem e semelhança de Deus, mas a cada dia que passa tem se parecido mais com o Demônio.
A minha alma está abatida, pois a crueldade humana tem me entristecido e o meu coração apodrece devido à angústia que me atormenta há anos. Vejo a impunidade prevalecendo diante de mim; o oprimido está lambendo as botas de seu opressor e se regozijando com a opressão.
A maioria das pessoas prefere buscar válvulas de escape para esquecer os problemas, mas eu prefiro fazer a minha parte para promover a justiça. Muitos preferem se refugiar no álcool, no sexo e nas drogas, mas eu prefiro me preparar para impactar a sociedade e modificar esta geração. Estou disposto a morrer tentando mudar as coisas erradas, não folgo com a injustiça, e irei até as últimas conseqüências para fazer a diferença neste mundo.
MUNDO DA GUERRA (COMBATER EM PROL DA JUSTIÇA):
“Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por ele estabelecidas. Portanto, aquele que se rebela contra a autoridade está se colocando contra o que Deus instituiu, e aqueles que assim procedem trazem condenação sobre si mesmos. Pois os governantes não devem ser temidos, a não ser pelos que praticam o mal. Você quer viver livre do medo da autoridade? Pratique o bem, e ela o enaltecerá. Pois é serva de Deus para o seu bem. Mas se você praticar o mal, tenha medo, pois ela não porta a espada sem motivo. É serva de Deus, agente da justiça para punir quem pratica o mal. Portanto, é necessário que sejamos submissos às autoridades, não apenas por causa da possibilidade de uma punição, mas também por questão de consciência. É por isso também que vocês pagam imposto, pois as autoridades estão a serviço de Deus, sempre dedicadas a esse trabalho. Dêem a cada um o que lhe é devido: se imposto, imposto; se tributo, tributo; se temor, temor; se honra, honra”. (Romanos 13:1-7)
Segundo, o apóstolo Paulo, considerado o maior dos apóstolos de Jesus, as autoridades são estabelecidas por Deus para poder se manter a lei e a ordem no mundo decaído pelo pecado. Por causa da maldade humana, o próprio Deus reconhece que é necessária a existência da polícia e das Forças Armadas para os cidadãos de bem terem segurança. Segundo, Paulo, a função do Estado é punir os malfeitores e enaltecer os cidadãos de bem, porque essa é a vontade de Deus. Os religiosos anarquistas e pacifistas podem espernear e fazer escândalo à vontade, porque é isso o que a Bíblia, a Palavra de Deus, ensina para os cristãos. Para Paulo, é dever dos cristãos pagarem os seus impostos e tributos, porque é com esse dinheiro que o governo mantém a segurança na sociedade. Eu tenho consciência de que os impostos do Brasil são abusivos e injustos, mas o Império Romano também cobrava tributos abusivos, e nem por isso, Jesus e Paulo falaram para os cristãos sonegarem os seus impostos. O dinheiro dos tributos e impostos deve servir para garantir a manutenção da polícia e das Forças Armadas (pelo menos, essa era a opinião e visão política de Paulo). Todos os cristãos devem ser submissos às autoridades.
“Por causa do Senhor, sujeitem-se a toda autoridade constituída entre os homens; seja ao rei, como autoridade suprema, seja aos governantes, como por ele enviados para punir os que praticam o mal e honrar os que praticam o bem. Pois é da vontade de Deus que, praticando o bem, vocês silenciem a ignorância dos insensatos. Vivam como pessoas livres, mas não usem a liberdade como desculpa para fazer o mal; vivam como servos de Deus. Tratem a todos com o devido respeito: amem os irmãos, temam a Deus e honrem o rei”. (1 Pedro 2:13-17)
O apóstolo Pedro tinha a mesma opinião e visão política do apóstolo Paulo, ou seja, de que é o dever do Estado castigar os malfeitores e louvar os homens que praticam o bem. Pedro também ensinava a submissão às autoridades governamentais, entretanto, os apóstolos nos ensinaram que devemos nos submeter às autoridades constituídas sim, portanto, que elas não exijam algo contrário a Palavra de Deus.
“Então, alguns soldados lhe perguntaram: E nós, o que devemos fazer? Ele respondeu: Não pratiquem extorsão, nem acusem ninguém falsamente, e contentem-se com o seu salário”. (Lucas 3:14)
João Batista, o precursor do Messias, e o maior de todos os profetas, reconheceu a legitimidade do trabalho do soldado, pois ele mesmo batizou alguns militares e lhes incentivou a permanecerem no Exército, portanto, que eles fossem honestos e justos. A própria Bíblia reconhece que João Batista foi o homem pecador mais justo que já existiu sobre a Terra. Portanto, a opinião dele é válida. João Batista não era um qualquer, mas era o precursor do Messias, isto é, o homem que preparou o caminho para Jesus; e ele foi o maior profeta que já existiu. Portanto, João Batista sabia o que estava fazendo quando batizou aqueles soldados.
O Sexto Mandamento “Não Matarás” sempre se referiu ao assassinato criminoso, e nunca a legítima defesa ou a pena capital (machaira) aplicada pelo Estado (que é instituído por Deus). O verbo hebraico “ratsach” usado para esse Mandamento no Antigo Testamento, e o verbo grego “foneuo” usado no Novo Testamento para o mesmo Mandamento, se referem ao homicídio ilícito, e não ao homicídio lícito aprovado por Deus. Muitas vezes, a guerra é necessária, porque vivemos num mundo cheio de bandidos e de terroristas, portanto, muitas vezes, é necessário guerrear.
UMA NODACHI (O PODER DO IMPACTO PSICOLÓGICO):
“Uma Nodachi (野太刀) é uma espécie de Katana longa, e era utilizada por um dos mais famosos e habilidosos espadachins do Japão Feudal, Sasaki Kojirō (佐々木 小次郎). Kojirō aperfeiçoou suas habilidades no manuseio da nōdachi, e ganhou excelência em uma técnica própria chamada "Tsubame Gaeshi" (Rasante da Andorinha), capaz de cortar uma andorinha em pleno voo. Kojiro foi morto na ilha de Ganryūjima pelo lendário Miyamoto Musashi, que sabia que Kojirõ só poderia ser superado por um método que não se baseasse exclusivamente nas habilidades com a espada. Kojiro era muito orgulhoso, e Musashi se aproveitou desse orgulho utilizando de alguns truques psicológicos para desestabilizá-lo emocionalmente. Conta a história, baseada nas próprias narrativas de Musashi, que este, entendendo que superar o estilo de Sasaki Kojirō seria muito difícil e arriscado, propositalmente se atrasou mais de 2 horas da hora marcada para chegar no local do duelo enquanto esculpia em um remo do barco uma bokken (espada de madeira), um pouco maior que a nodachi de Kojirō. A ideia era enfurecer o adversário com o atraso e com a ofensa de batalhar contra uma espada de madeira, pois somente principiantes ou crianças lutavam com bokken. Musashi também planejou descer na praia exatamente na direção oposta à do sol, com a intenção de ofuscar a visão do oponente. Ao desembarcar na praia, estava usando vestes surradas e tinha os cabelos visivelmente desgrenhados, com a bokken recém-esculpida em uma mão e um cobertor na outra. Kojirō tomou isso como mais um insulto, pois no código samurai, apresentar-se desalinhado para um duelo significa completa desconsideração pelo adversário, ainda mais sem portar a espada, usando a bokken de madeira em vez da katana. Para a infelicidade de Kojirō, este caiu no jogo psicológico de Musashi, e, irritadíssimo com o menosprezo com que o adversário lhe demonstrava, correu exasperado em sua direção. A luta real durou apenas o lance do seu momento decisivo, embora Musashi tenha escrito que a luta começou no momento em que meditava e esculpia sua espada no barco. Apesar do jogo psicológico, Musashi considerou Kojirō como sendo o seu maior rival”. (autor desconhecido)
A CULPA NUNCA É DO OPRESSOR (A HIPOCRISIA DA SOCIEDADE E DA IGREJA):
O interessante da sociedade (principalmente, dos crentes) é que a culpa é sempre do oprimido e nunca do opressor. Se a mulher é estuprada, a culpa é da mulher "que é vagabunda que merecia ser estuprada mesmo". Se o marido oprime a esposa, a culpa é da mulher. Se os pais oprimem os filhos, a culpa é sempre dos filhos. Se os "mais velhos" oprimem e abusam sexualmente dos mais jovens, a culpa é sempre dos mais jovens, porque se deve "respeitar os mais velhos". A culpa é sempre do oprimido e o opressor é sempre o "coitadinho que é vítima da sociedade". Os "bordões, chavões, jargões, frases feitas e frases de efeito ruins" dos crentes são sempre para favorecer o opressor e nunca o oprimido. Para enfrentar alguém mais forte ou armado, são umas moças, umas bonecas. Só são valentes e corajosos com os mais fracos mesmo.
O VERDADEIRO SENTIDO BÍBLICO DE LIDERANÇA (SERVIR E PROTEGER):
“Com armas os homens conquistam terras. Nas terras conquistadas nasce a lei. A lei se defende com armas. Só existe paz em terras onde há lei. Onde houver terra, haverá homens e onde houver homens, se imporá leis e, para impor a lei, haverá armas. Portanto, nunca vá desarmado para uma terra onde não há lei”.
O verdadeiro sentido bíblico de LIDERANÇA é servir aos outros e não ser servido por eles. A obrigação do marido é servir a sua esposa (a sua amada), honrá-la e respeitá-la, a protegendo de todo o mal. A obrigação dos pais é cuidar de sua prole e proteger os seus filhos e prepará-los para o Reino de Deus (para fazerem a diferença aqui na Terra, serem profetas da sua geração). A obrigação do pastor é servir ao seu rebanho, o protegendo e o orientando (o verdadeiro pastor está disposto a dar a sua própria vida pelas suas ovelhas). A obrigação do Estado (Romanos 13:1-7) e (1 Pedro 2:13-17) é servir ao seu povo (cidadãos de bem), o protegendo (dando segurança) e punindo os culpados (castigando, exemplarmente, os malfeitores e corruptos). O dever do líder é servir e não impor a sua autoridade (abuso de autoridade) por meio da força e da opressão. O verdadeiro líder é aquele que desperta admiração e não medo. O bom marido, o bom pai, o bom pastor, o bom governante e o bom soldado (Lucas 3:14) é aquele que se importa mais com os outros do que consigo mesmo. Aprendi na Bíblia, a Palavra de Deus, que devemos fazer mais pelos outros do que por nós mesmos.
O VERDADEIRO CONTEXTO DE EFÉSIOS 6 (A GUERRA ESPIRITUAL):
Em Efésios 6, quando Paulo fala que a nossa luta não é contra carne e sangue, ele se refere a luta da Igreja, ou seja, que a Igreja não deve se engajar em lutas armadas (Igreja, instituição, ou quer que eu desenhe?). Em Romanos 13, (o autor é o mesmo de Efésios 6, ou seja, ele não era bipolar), Paulo ensina, claramente, que a luta do Estado (que é ministro de Deus) é contra os malfeitores. Como, Paulo, não era bipolar e nem esquizofrênico, ele não tinha uma opinião em Romanos 13 e outra opinião em Efésios 6. Paulo não era pacifista, ele simplesmente disse que a guerra da Igreja é espiritual, e a guerra do Estado é física.
O QUE A BÍBLIA REALMENTE DE FATO ENSINA SOBRE “OLHO POR OLHO E DENTE POR DENTE”:
Na verdade, o ensinamento do "olho por olho e dente por dente" nunca se referiu ao ódio e a vingança pessoal (isso era distorção dos fariseus). Moisés nunca pregou esse tipo de coisa, até porque foi ele quem ensinou primeiro que a vingança pertence a Deus e de que se deve amar o próximo como a ti mesmo. Olho por olho e dente por dente sempre se referiu à legítima defesa e as punições aplicadas pelas autoridades legalmente constituídas contra os malfeitores. Olho por olho e dente por dente significa que a reação contra um agressor injusto ou a punição aplicada contra um malfeitor deve ser de acordo com a agressão sofrida ou com o delito cometido, ou seja, na mesma proporção, e nunca de forma exagerada.
O VERDADEIRO ENSINAMENTO SOBRE “OFERECER A OUTRA FACE”:
Os fariseus deturpavam as Leis do Antigo Testamento para incentivar as pessoas ao ódio e a retaliação, porque olho por olho e dente por dente era na verdade as punições aplicadas pelas autoridades nos malfeitores e não um incentivo a represália do indivíduo (olho por olho e dente por dente era um ensinamento para que os criminosos fossem punidos de forma justa e não de maneira exagerada). Jesus condenou a vingança pessoal e não a legítima defesa, pois Ele usa muito simbolismo nas coisas em que ensina (Mateus 5:38-39). Cristo, em outra parte da Bíblia, ensinou que se a sua mão direita te fizer pecar, se deve amputá-la. E se o seu olho direito te fizer pecar, se deve arrancá-lo. Oferecer a outra face está inserido no mesmo contexto (Mateus 5:27-30). Jesus não falou para os cristãos se mutilarem e nem para serem sacos de pancadas dos outros. Tudo isso é puro simbolismo (Alegorismo).
SOBRE O VERDADEIRO ENSINAMENTO A RESPEITO DAS ARMAS ESPIRITUAIS:
Por isso, as armas carnais e humanas, tais como argúcia, habilidade, riqueza, capacidade organizacional, eloqüência, persuasão, influência e personalidade são em si mesmas inadequadas para destruir as fortalezas de Satanás; porque as únicas armas adequadas para desmantelar os arraiais do Diabo, as injustiças e os falsos ensinos são as armas que Deus nos dá (2 Coríntios 10:3-4). Esse trecho não se refere às armas bélicas, mas, sim, a capacidade humana e as vãs filosofias; como, por exemplo, as heresias, as opiniões pessoais dos religiosos, as experiências mirabolantes baseadas apenas em misticismo e delírios (doutrinas de demônios), legalismo, fanatismo e fundamentalismo religioso. Para se combater o Inferno precisamos das armas espirituais dadas por Deus, pois somos incapazes de vencermos Satanás e os seus demônios sozinhos.
JESUS CONDENOU A VINGANÇA E A VIOLÊNCIA COMO MEIO DE VIDA (CRISTO NUNCA CONDENOU A LEGÍTIMA DEFESA):
Cristo não fez apologia ao Pacifismo, mas, simplesmente, falou que os violentos sofrerão violência. Se Pedro tivesse matado Malco, ele seria punido com a morte pelo Estado Romano e Jesus quis impedir que isso acontecesse (Mateus 26:52). O próprio Cristo ordenou a Pedro para que ele comprasse aquela espada (Lucas 22:35-36). Jesus devia cumprir com a profecia a seu respeito e Pedro quis impedir o cumprimento dessa profecia. Jesus não disse para Pedro jogar a espada fora, mas apenas para guardá-la. Paulo reconhece que o Estado tem o poder da espada (Machaira) para castigar os malfeitores (algo concedido e autorizado por Deus).
SOBRE O SERVIÇO MILITAR:
Sobre os juramentos, Jesus nunca condenou totalmente os juramentos, mas, sim, aquelas pessoas que não tem palavra e nem moral e que precisam fazer “juramentos” para que os outros acreditem que elas estão dizendo a verdade. A Bíblia, a Palavra de Deus, nunca condenou os juramentos que são feitos em nome da verdade, da paz, da justiça e do amor (o casamento é um juramento de lealdade a sua esposa).
Em relação à “cultuar as tradições”, na verdade, os militares não prestam culto as tradições e nem aos heróis do passado, mas, simplesmente, eles relembram os feitos do passado e prestam homenagens a esses grandes guerreiros, no entanto, ninguém bate continência ou se curva diante de quadros e estátuas.
A ESPADA DO ESPÍRITO:
“A frase "Espada do Espírito" é encontrada apenas uma vez nas Escrituras, em (Efésios 6:17). A espada é parte da armadura espiritual que Paulo diz aos cristãos para colocar a fim de poderem lutar eficazmente contra o mal (Efésios 6:13). A espada é uma arma tanto ofensiva quanto defensiva usada para se proteger do mal ou para atacar o inimigo e vencê-lo. Era necessário que um soldado tivesse um treinamento rígido sobre o uso correto de sua espada para obter dela o máximo benefício. Todos os soldados cristãos precisam do mesmo treinamento rígido para saberem como lidar corretamente com a Espada do Espírito, "que é a Palavra de Deus". Já que cada cristão encontra-se em uma batalha espiritual contra as forças satânicas deste mundo, precisamos saber como manusear a Palavra corretamente. Só, então, ela será uma defesa eficaz contra o mal e uma ofensa valiosa para "destruir fortalezas" do erro e da mentira (2 Coríntios 10:4-5). A Palavra também é chamada de espada em (Hebreus 4:12). Aqui, a Palavra é descrita como viva e eficaz e mais penetrante que uma espada de dois gumes. A espada romana era comumente de dois gumes, tornando-a melhor para perfurar e cortar em ambos os sentidos. A ideia das Escrituras penetrando significa que a Palavra de Deus atinge o "coração", o centro de ação, e traz à tona os motivos e sentimentos daqueles em quem ela toca. O propósito da Espada do Espírito -- a Bíblia -- é nos fortificar e capacitar a suportar os ataques de Satanás (Salmo 119:11; 119:33-40; 119:99-105). O Espírito Santo usa o poder da Palavra para salvar almas e dar-lhes força espiritual para serem soldados maduros para o Senhor. Quanto melhor conhecermos e compreendermos a Palavra de Deus, mais úteis seremos em fazer a vontade de Deus e mais eficazes em enfrentar o inimigo de nossas almas”.
O BÁSICO DA ESTRATÉGIA MILITAR:
Você sempre deve conhecer o terreno do seu inimigo. Procure explorar as fraquezas de seu adversário. Procure destruir a economia (riquezas) de seus adversários (o dinheiro, a renda de organizações criminosas ou de exércitos inimigos). A ira entorpece a sua espada, portanto, nunca ataque com raiva (tenha técnica). Seja estratégico. Seja tático. A coragem é forjada no campo de batalha. Adquirindo experiência nas pelejas, você melhora os seus reflexos e aguça os seus sentidos. Os cangaceiros tinham vantagem sobre os policiais e soldados, porque conheciam a caatinga. Os vietnamitas tinham vantagem sobre os militares norte-americanos, porque conheciam a sua terra natal como ninguém. Os soldados norte-americanos somente conseguiram derrotar o Talibã, porque tiveram a ajuda dos combatentes da Aliança do Norte (que conheciam a região e o território). O básico da estratégia militar é sempre eliminar os líderes primeiro para que os seus subordinados fiquem confusos e comecem a disputar pelo poder. Cortar a luz elétrica e as linhas telefônicas para que os seus inimigos fiquem sem comunicação e desorientados na escuridão. Antecipe os passos de seu inimigo. Coloque-se em seu lugar para pensar exatamente como ele, porque assim você saberá qual será o seu próximo ataque. Cerque seus inimigos, destrua as suas plantações e os privem de água e de alimento, assim, você terá mais probabilidade de derrotá-los. O opressor só respeita a força que é maior do que a dele. Os violentos só conhecem a linguagem da violência. Negociar e argumentar com estupradores, torturadores e assassinos cruéis é perda de tempo, porque eles nem se darão ao trabalho de te ouvir. A resposta tem que ser rápida. O disparo tem que ser certeiro. Tenha foco de tiro. Use o fator surpresa, pois assim você surpreenderá o seu inimigo. Nunca implore por sua vida ou por misericórdia, pois isso apenas aumentará a sensação de poder e atiçará o sadismo dos malfeitores. Você escolhe se quer ser vítima ou inimigo dos bandidos. Você escolhe se quer ser vítima ou inimigo dos opressores. Você escolhe se quer ser vítima ou inimigo dos malfeitores. Você escolhe se quer ser apenas uma vítima indefesa ou um inimigo a altura.
O DIABO DEVE SER COMBATIDO (ELE NÃO DEVE SER TEMIDO):
O Diabo não deve ser temido, ele deve ser combatido. O medo que as pessoas têm dele resultou na Inquisição e depois na covardia das pessoas em insistir em ignorar a sua existência. O maior trunfo do Diabo foi convencer o mundo de que ele não existe. Satanás costuma distorcer as coisas, tornando a mentira em verdade, o feio em bonito, o errado em certo e o mal em bem. Desde o princípio, Lúcifer, distorce a Palavra de Deus para enganar os tolos. Se os cristãos não se unirem na Verdade das Escrituras para se opor ao seu domínio, o Rei do Mal ainda ceifará muitas vidas, destruirá casamentos e famílias, e a culpa será da Igreja, que se omite diante dessa barbárie e carnificina.
O MEDO COMO ARMA (A MAIOR ARMA DOS BANDIDOS):
Quando os Incas enfrentaram os espanhóis, eles foram derrotados por causa do impacto psicológico, porque os Incas poderiam vencer a guerra, mas eles não conheciam as armas de fogo e nem os canhões, e com isso eles ficaram assustados, entraram em desespero e foram derrotados. Quando Hyoga de Cisne lutou contra o gigante Dócrates (irmão de Cássios), o cavaleiro de Cisne se lembrou do ensinamento de seu mestre (Mestre Cristal), que homens muito grandes têm pernas muito frágeis e com isso, Hyoga, causou um grande impacto psicológico em Dócrates e com a ajuda de Shun de Andrômeda e de Seiya de Pégaso, venceram o gigante. Saitou Hajime disse para Kenshin Himura que Makoto Shishio conquistou o espírito das pessoas (do povo), por isso, ninguém ousava desafiá-lo e se opor ao seu domínio. Os bandidos, os terroristas e os ditadores usam o medo e o terror como armas para poder subjugar e oprimir os mais fracos que tem o seu espírito, conquistado, subjugado e dominado por eles. Desde a Antiguidade que o Diabo e seus anjos usam o medo para conquistar o mundo. Durante a Idade Média, esse medo foi intensificado por meio dos horrores praticados pela Inquisição. Satanás, o Diabo, faz isso com a Igreja hoje também, ele a controla e a domina por meio do impacto psicológico. A maior arma dos bandidos, dos terroristas e dos ditadores sempre foi o medo.
DEVEMOS APRENDER COM AS NOSSAS FALHAS E CONCERTAR OS NOSSOS ERROS:
Muitas vezes, o medo nos impede de fazermos o que é certo. Em momentos de crise, o sábio constrói pontes, pois só o tolo constrói barreiras. Muitos monstros que existem foram criados pela própria Igreja, e o nosso dever, como cristãos, é corrigirmos esses erros. Não podemos cometer os mesmos erros que os nossos antepassados e antigos cometeram. Temos que mudar tudo o que precisa ser mudado. Temos que fazer a coisa certa. Nós, homens de Deus, devemos fazer a diferença, porque é o nosso dever (a nossa obrigação). Esqueçamos esses “bordões”, “chavões”, “jargões” e “frases clichês”, que não passam de “frases feitas” tremendamente ridículas e sem embasamento bíblico nenhum. A Bíblia, a Palavra de Deus, nunca nos ensinou a nos conformar com as coisas erradas e se omitir diante do mal (tudo isso é mentira do Diabo). Nós, cristãos, temos o dever e a obrigação de ajudar aqueles que ninguém ajuda. Temos que lutar as batalhas daqueles que não podem lutar por si mesmos (nós devemos lutar por eles). Nós devemos defender aqueles que não podem se defender. Devemos proteger os indefesos. Alguém precisa lutar pelos fracos. Alguém tem que socorrer os desamparados. É nosso dever fazer isso. Nós temos que fazer a diferença. Nós somos o Sal da Terra e a Luz do mundo. Essa é a nossa missão.
AS TRÊS CONSTRUÇÕES IDEOLÓGICAS (PACIFISMO, SATANIZAÇÃO DA SEXUALIDADE E ANTISSEMITISMO):
“A causa de Deus nem sempre é de sucesso; nós realmente podemos ser “mal sucedidos” e, ainda assim, estar no caminho certo”.
(Dietrich Bonhoeffer)
Desde o primeiro século, Satanás, o Diabo, insiste compulsivamente em três construções ideológicas para oprimir a Igreja: o Pacifismo, a Satanização da Sexualidade e o Antissemitismo. Os hebreus nunca tiveram problemas nessas três áreas no Antigo Testamento, já os cristãos, desde o Cristianismo Primitivo pregam a omissão diante do mal (Pacifismo), são mal resolvidos sexualmente (Sexualidade), e pregam o ódio contra os judeus (Antissemitismo). O Pacifismo resulta na omissão diante do mal (assim, os malfeitores podem deitar e rolar, ou seja, os bandidos, os terroristas e os corruptos podem fazer a festa). Com a repressão sexual, acontecem abusos sexuais contra freiras, coroinhas, crianças, adolescentes, jovens e com as irmãs (evangélicas) da Igreja. O Antissemitismo resultou no Holocausto (Nazismo). Em várias partes da Bíblia (principalmente, em Cantares – Cântico dos Cânticos e no Livro de Provérbios) ensina, claramente, que a sexualidade e o sexo são de Deus, e não do Diabo. No Livro de Daniel (Antigo Testamento), e no Novo Testamento (Romanos 13:1-7), (1 Pedro 2:13-17) e (Lucas 3:14) ensina, claramente, que Deus estabelece as autoridades governamentais (e não Satanás). Segundo, Paulo, os soldados, policiais e magistrados são ministros de Deus (e não do Diabo) para castigar os malfeitores e louvar os cidadãos de bem. Então, por que será que Satanás, o Diabo, é tão insistente em enfatizar a doutrinação diabólica dessas construções ideológicas satânicas?
CONCLUSÃO:
“Um bom soldado não é aquele que luta, porque odeia o que está enfrentando, mas, sim, aquele que luta, porque ama o que está defendendo”.
A "visão" que o mundo e a Igreja têm de Jesus é totalmente distorcida do Jesus verdadeiro revelado nas Escrituras. As pessoas enxergam Jesus como um tipo de "Hippie" (paz e amor), um "grande pacifista" (que não tem senso de justiça e que pregou a omissão e a apatia diante do mal), ou o "Bob Marley" (o que importa é que as pessoas sejam felizes e não o que a Bíblia ensina), menos o Messias relatado na Bíblia. O Jesus da Bíblia era desbocado (Ele era boca suja mesmo). O Jesus da Bíblia se indignava com as coisas erradas e criticava as injustiças que o povo sofria. O Jesus da Bíblia xingava, insultava e ofendia os fariseus e os saduceus (os religiosos hipócritas e falsos moralistas da época). O Jesus da Bíblia tinha compaixão pelos "pecadores" e amava os desamparados e os oprimidos. O Jesus da Bíblia elogiou a fé e a integridade de um militar, mas desprezou a religiosidade hipócrita e o falso moralismo dos fariseus. O Jesus da Bíblia era conhecido como o "AMIGO DAS PROSTITUTAS" (o amigo das "putas" mesmo). O Jesus da Bíblia comia e bebia com os "pecadores", porque Ele era o "AMIGO DOS PECADORES". O Jesus da Bíblia (segundo os fariseus) tinha o Diabo no corpo, porque Ele expulsava os demônios em nome de Belzebu. O Jesus da Bíblia pegou um chicote nas mãos e desceu a chicotada nos cambistas e saiu chutando as mesas lá no Templo de Jerusalém. Viram como o Jesus da Bíblia é um "Hippie e grande pacifista"? Quando uma mentira é dita mil vezes, ela se torna numa "verdade". Assim, se constrói uma construção ideológica.
Nós, homens, (principalmente, cristãos) temos a obrigação e o dever de defender e de proteger os mais fracos. As mulheres são tesouros que devemos honrar e proteger. Nós somos guerreiros e líderes por natureza, portanto, não podemos ser medrosos e covardes. Um cavaleiro prova o seu valor por meio dos seus atos. Seja um defensor. Seja um protetor. Seja um samurai.
AUTOR: Filipe Levi Viasoni da Silva, historiador e professor de História.