Filipe Levi 27/11/18
LEI E ORDEM (OS VINGADORES DE DEUS)
INTRODUÇÃO:
“A definição final do amor, para os tais, não está na Bíblia toda, mas apenas no Novo Testamento, interpretado por eles mesmos. Se esquecem que o Novo está latente no Velho Testamento e o Velho está patente no Novo”. (Agostinho de Hipona)
Inúmeros cristãos pregam que Deus é pacifista, porque Jesus é “paz e amor” e por causa disso, os servos de Deus não podem se defender de agressões injustas e nem proteger os indefesos. Será mesmo que é isso o que as Escrituras ensinam? Não importa o que você acha ou deixa de achar. Não interessa o que você pensa ou deixa de pensar. Deus não está nem aí para o que você quer acreditar. A única coisa que interessa e importa é o que as Escrituras ensinam, e não o seu achismo. Primeiro, o que a Bíblia ensina, depois, talvez, quem sabe, a sua opinião pessoal.
LUTAR EM NOME DA VERDADE E EM NOME DA JUSTIÇA:
“Com armas os homens conquistam terras. Nas terras conquistadas nasce a lei. A lei se defende com armas. Só existe paz em terras onde há lei. Onde houver terra, haverá homens e onde houver homens, se imporá leis e, para impor a lei, haverá armas. Portanto, nunca vá desarmado para uma terra onde não há lei”.
Desde criança sempre tive o sonho de ser herói. Devido às injustiças e impunidade que presenciei na minha vida, este desejo ficou ainda mais latente em meu coração. Pratiquei Kung Fu e Jiu-Jitsu, mas fui obrigado a reconhecer que não tenho nenhum talento para praticar artes marciais. Mas, Deus me compensou. Descobri que tenho talento para o Boxe (Pugilismo) e que tenho muita habilidade com armas de fogo (sou bom de tiro). O revólver calibre 38, a pistola calibre 380 e a espingarda calibre 12 eu aprendi a manusear faz tempo (tive treinamento bélico na Segurança Privada). O fuzil calibre 7.62 (FAL – Fuzil Automático Leve) aprendi a manusear recentemente, mas não contarei como (não fiz nada ilegal). Tudo o que aprendi sobre combate, sempre foi com a intenção sincera de querer lutar por aqueles que não podem lutar por si mesmos. Eu sempre quis ser policial ou soldado com a intenção de proteger os fracos e de salvar vidas. Eu sempre quis ajudar o oprimido e proteger os indefesos. Eu sempre quis ser herói.
NUNCA PERCA A SUA INTEGRIDADE (FAÇA A DIFERENÇA, SEJA A DIFERENÇA):
“Quando os jovens tentarem ser como você. Quando os preguiçosos se incomodarem com você. Quando os poderosos olharem por cima dos ombros para você. Quando os covardes tramarem nas suas costas. Quando os corruptos desejarem que você desapareça e os bandidos desejarem você morto; somente aí, você terá feito a sua parte”. (Phil Messina)
O verdadeiro contexto de (Romanos 13:1-7) é justamente esse, o trabalho da Polícia no combate ao crime. Deus nunca foi e nem será pacifista. Os “cristãos” banalizaram e vulgarizaram “a paz, o amor e o perdão”. No primeiro século, no Império Romano, quem fazia o trabalho da Polícia atual, era o Exército (a Polícia é uma instituição do Estado Moderno). Hoje, a Segurança Privada é uma extensão da Segurança Pública. Os apóstolos, Pedro e Paulo, legitimaram o uso da força bruta e de armas letais para se combater o crime e para castigar os malfeitores (Romanos 13:1-7) e (1 Pedro 2:13-17). O grande profeta, João Batista, que segundo o próprio Cristo, foi o maior profeta que já existiu, quando batizou alguns soldados, ele incentivou os militares a continuarem sendo combatentes, portanto, que esses guerreiros fossem honestos e justos (Lucas 3:14). O amor não folga com a injustiça, mas defende a verdade. O marido tem o dever e a obrigação de honrar e proteger a sua esposa. Os pais têm a obrigação e o dever de cuidar e de proteger os seus filhos. A obrigação daqueles que tem poder é salvar aqueles que não tem poder. O Estado (Romanos 13:1-7) tem a autorização de Deus para usar a espada (Machaira) para combater os malfeitores e corruptos, porque o dever do governo é louvar e proteger os bons, ou seja, os cidadãos de bem.
CAVALEIROS E SAMURAIS (CÓDIGO DE HONRA):
Eu sempre admirei a nobreza dos cavaleiros (honra e coragem) e o forte código de honra dos samurais (Bushido). Princípios de coragem e de valentia. Princípios de honra e de integridade. Princípios de altruísmo e de bondade. Podem me chamar de criança e de infantil, mas acredito mesmo nesses princípios. Acredito que devemos fazer o bem sem esperar nada em troca. Acredito que é o dever dos fortes proteger os fracos. Acredito que a obrigação daqueles que tem poder é salvar aqueles que não tem poder. Acredito que os heróis existem sim, porque da mesma forma que existem bandidos, também existem heróis. Se existe o mal, também existe o bem. Se existe o Inferno, também existe o Céu. Se existe o Diabo, também existe Deus. Se existe o ódio, também existe o amor.
O TIGRE E O DRAGÃO (A ESTUPIDEZ E A SABEDORIA):
“Como a cidade com seus muros derrubados, assim é quem não sabe dominar-se”. (Provérbios 25:28)
O Tigre é um animal irracional, uma fera, que somente age por instinto. O Tigre não pensa nas consequências dos seus atos, e sai matando e destruindo tudo o que encontra pelo caminho. O Dragão (no contexto oriental, e não no contexto do Apocalipse, seus crentes burros) representa a Sabedoria, porque o Dragão é sábio e teme pelo poder de sua força, porque ele tem consciência de que o seu poder pode causar dano nos outros. Os nossos punhos e as nossas armas somente devem ser usados em Nome da Justiça. Não Justiça para nós mesmos, mas Justiça para aqueles a quem nós juramos proteger. Não devemos usar os nossos punhos em causa própria e as nossas armas devem ser usadas em prol da Justiça.
A ENERGIA DA VIDA (A VITÓRIA DA VIDA SOBRE A MORTE):
A fonte do poder do vilão Mister Bison é a morte e a fonte do poder dos heróis, Ryu e Ken, é a vida. A luta entre o bem e o mal. A luta entre a vida e a morte. A energia da vida contra a energia da morte. O poder da vida se sobressaindo sobre o poder da morte. O símbolo da faca na caveira, ao contrário, do que a maioria pensa, não é uma representação da morte, pelo contrário, representa a vitória da vida sobre a morte. A Cruz vazia simboliza a vitória da vida sobre a morte, mas o símbolo de uma faca encravada numa caveira tem praticamente o mesmo significado. Quando fiz um curso de vigilante, um dos instrutores, o Cícero, que é policial da ROTA (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), contou a história da origem do símbolo da faca encravada no crânio humano. Na Segunda Guerra Mundial, os exércitos da Inglaterra e da Alemanha se enfrentaram; e um general britânico matou um general nazista dentro da fortaleza inimiga, e, logo, em seguida, encravou uma faca num crânio de um judeu que estava em cima da mesa do general nazista, e declarou que essa era a vitória da vida sobre a morte. Depois desse episódio, os nazistas começaram a serem massacrados pelos Aliados.
AS OPINIÕES DOS APÓSTOLOS SOBRE AS AUTORIDADES GOVERNAMENTAIS (ESTADO - GOVERNO):
AS TRADUÇÕES DE ROMANOS 13:1-7:
“Obedeçam às autoridades governamentais, porque Deus foi quem estabeleceu todas elas. Não há governo, em parte alguma, que Deus não tenha colocado no poder. Portanto, aqueles que se recusam a obedecer às autoridades estão se recusando a obedecer a Deus, e o castigo virá sobre eles. Pois os governantes devem ser temidos apenas por aqueles que praticam o mal. Assim, se você não quiser ter medo da autoridade, guarde as leis e pratique o bem e tudo irá bem. Pois a autoridade é enviada por Deus para o seu bem. Mas, se você estiver fazendo algo errado, é natural que deve ter medo, pois ela terá de castigá-lo. Ela é serva de Deus, agente da justiça para castigar quem pratica o mal. Assim, vocês precisam obedecer às autoridades por duas razões: para evitar o castigo e por uma questão de consciência. Paguem também seus impostos, por essas mesmas razões. Porque as autoridades do governo estão a serviço de Deus, dedicadas a continuar a fazer essa obra. Dêem a cada um o que lhe é devido; paguem seus impostos e tributos, obedeçam aos seus superiores, e honrem e respeitem a todos aqueles a quem isso for devido”. (Romanos 13:1-7)
“Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas. De modo que aquele que se opõe à autoridade, resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação. Porque os magistrados não são para temor quando se faz o bem, e, sim, quando se faz o mal. Queres tu não temer a autoridade? Faze o bem, e terás louvor dela; visto que a autoridade é ministro de Deus para teu bem. Entretanto, se fizeres o mal, teme; porque não é sem motivo que ela traz a espada; pois é ministro de Deus, vingador, para castigar o que pratica o mal. É necessário que lhe estejais sujeitos, não somente por causa do temor da punição, mas também por dever de consciência. Por esse motivo também pagais tributos: porque são ministros de Deus, atendendo constantemente a este serviço. Pagai a todos o que lhes é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra”. (Romanos 13:1-7)
“Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por ele estabelecidas. Portanto, aquele que se rebela contra a autoridade está se colocando contra o que Deus instituiu, e aqueles que assim procedem trazem condenação sobre si mesmos. Pois os governantes não devem ser temidos, a não ser pelos que praticam o mal. Você quer viver livre do medo da autoridade? Pratique o bem, e ela o enaltecerá. Pois é serva de Deus para o seu bem. Mas se você praticar o mal, tenha medo, pois ela não porta a espada sem motivo. É serva de Deus, agente da justiça para punir quem pratica o mal. Portanto, é necessário que sejamos submissos às autoridades, não apenas por causa da possibilidade de uma punição, mas também por questão de consciência. É por isso também que vocês pagam imposto, pois as autoridades estão a serviço de Deus, sempre dedicadas a esse trabalho. Dêem a cada um o que lhe é devido: se imposto, imposto; se tributo, tributo; se temor, temor; se honra, honra”. (Romanos 13:1-7)
“Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as que existem foram ordenadas por Deus. Por isso quem resiste à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação. Porque os magistrados não são motivo de temor para os que fazem o bem, mas para os que fazem o mal. Queres tu, pois, não temer a autoridade? Faze o bem, e terás louvor dela; porquanto ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus, e vingador em ira contra aquele que pratica o mal. Pelo que é necessário que lhe estejais sujeitos, não somente por causa da ira, mas também por causa da consciência. Por esta razão também pagais tributo; porque são ministros de Deus, para atenderem a isso mesmo. Dai a cada um o que lhe é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra”. (Romanos 13:1-7)
“Todos devem sujeitar-se às autoridades superiores; porquanto, não, há autoridade que não venha de Deus; e as que existem foram ordenadas por Ele. Portanto, quem se recusa a submeter-se à autoridade está se colocando contra o que Deus instituiu, e aqueles que assim procedem trazem condenação sobre si mesmos. Porque os governantes não podem ser motivo de temor para os que praticam o bem, mas para os que fazem o mal. Não queres sentir-se ameaçado pela autoridade? Faze o bem, e ela o honrará. Pois ela serve a Deus para o teu bem. Mas, se fizerdes o mal, teme, pois não é sem razão que traz a espada. É serva de Deus, agente da justiça para punir quem pratica o mal. Portanto, é imprescindível que sejamos submissos às autoridades, não apenas devido à possibilidade de uma punição, mas também por causa da consciência. Por esta razão, igualmente pagais impostos; porque as autoridades estão a serviço de Deus, e seu trabalho é zelar continuamente pela sociedade. Dai a cada um o que lhe é devido: se imposto, imposto; se tributo, tributo; se temor, temor; se honra, honra”. (Romanos 13:1-7)
O apóstolo Paulo foi muito claro quando escreveu o capítulo 13 da Carta aos Romanos (uma grande pedra no sapato dos cristãos pacifistas e anarquistas). Paulo reconheceu que as autoridades governamentais são instituídas por Deus, isto é, Deus coloca no poder os governantes da Terra. Os magistrados, os soldados, os policiais e os políticos são estabelecidos por Deus para zelarem pelo bem-estar da sociedade. O Estado é servo de Deus, ministro de Deus, para castigar os malfeitores e louvar os homens que praticam o bem. As Testemunhas de Jeová e os evangélicos pacifistas podem negar isso até a morte, mas o capítulo 13 da Carta aos Romanos não sumirá da Bíblia por causa disso (para o azar deles). Paulo ensinou que os cristãos devem se submeter às autoridades em várias de suas Cartas (ele insistiu bastante nesse assunto). Paulo vivia usando o serviço militar como bom exemplo para a vida cristã. Claro, que se o governo for injusto e opressor (ditatorial e corrupto) ou exigir que os cristãos façam coisas contrárias ao que a Bíblia ensina, nós, cristãos, devemos obedecer mais a Deus do que aos homens.
AS TRADUÇÕES DE 1 PEDRO 2:13-17:
“Sujeitai-vos a toda instituição humana por causa do Senhor; quer seja ao rei, como soberano; quer às autoridades como enviadas por ele, tanto para castigo dos malfeitores, como para louvor dos que praticam o bem. Porque assim é a vontade de Deus, que, pela prática do bem, façais emudecer a ignorância dos insensatos; como livres que sois, não usando, todavia, a liberdade por pretexto da malícia, mas vivendo como servos de Deus. Tratai a todos com honra, amai aos irmãos, temei a Deus, honrai ao rei”. (1 Pedro 2:13-17)
“Sujeitai-vos, pois, a toda a ordenação humana por amor do Senhor; quer ao rei, como superior; quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores, e para louvor dos que fazem o bem. Porque assim é a vontade de Deus, que, fazendo bem, tapeis a boca à ignorância dos homens insensatos; como livres, e não tendo a liberdade por cobertura da malícia, mas como servos de Deus. Honrai a todos. Amai a fraternidade. Temei a Deus. Honrai ao rei”. (1 Pedro 2:13-17)
“Por causa do Senhor, sujeitem-se a toda autoridade constituída entre os homens; seja ao rei, como autoridade suprema, seja aos governantes, como por ele enviados para punir os que praticam o mal e honrar os que praticam o bem. Pois é da vontade de Deus que, praticando o bem, vocês silenciem a ignorância dos insensatos. Vivam como pessoas livres, mas não usem a liberdade como desculpa para fazer o mal; vivam como servos de Deus. Tratem a todos com o devido respeito: amem os irmãos, temam a Deus e honrem o rei”. (1 Pedro 2:13-17)
“Pelo amor que vocês têm ao Senhor, obedeçam a todas as leis do governo; sejam as do rei, como a autoridade maior, sejam as que são dos oficiais do rei, pois ele os enviou para castigar todos os que fazem o mal e honrar aqueles que fazem o bem. É da vontade de Deus que a vida correta de vocês faça com que se calem aqueles que insensatamente condenam o Evangelho sem saberem o que ele pode fazer por eles, pois nunca experimentaram o seu poder. Vocês estão livres da lei, porém, isso não quer dizer que estão livres para fazer o mal. Vivam como aqueles que são livres para fazer somente a vontade de Deus em todas as ocasiões. Mostrem respeito para com todos. Amem os irmãos em toda parte. Temam a Deus e respeitem o governo”. (1 Pedro 2:13-17)
O apóstolo Pedro também reconheceu a legitimidade dos reis e das autoridades enviadas por eles (soldados e magistrados) para castigar os malfeitores e louvar os homens que praticam o bem. Paulo e Pedro ensinaram, claramente, que a função do Estado é punir os maus e louvar os bons.
ORAR E INTERCEDER EM FAVOR DAS AUTORIDADES:
“Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graça, em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranqüila e mansa, com toda piedade e respeito. Isto é bom e aceitável diante de Deus nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade”. (1 Timóteo 2:1-4)
O apóstolo Paulo também ensinou que o dever de todos os cristãos é interceder em favor dos homens investidos de autoridade, porque é da vontade de Deus que, inclusive, os governantes e os soldados se convertam e sejam salvos. Paulo, mais uma vez, reconhece a legitimidade das autoridades.
O QUE A BÍBLIA (A PALAVRA DE DEUS) ENSINA REALMENTE DE FATO SOBRE O COMBATE E AS GUERRAS:
"O sentimento de luta não deve ser medido pela probabilidade de vitória, mas, sim, pelos valores em defesa dos quais a luta foi feita".
Matar sem nenhum fundamento moral não é nada além de assassinato. Matar por uma causa justa é apenas justiça. O Sexto Mandamento sempre se referiu ao homicídio ilícito, e não a matar por legítima defesa e a matar na guerra. O verbo hebraico “ratsach” usado nesse Mandamento no Antigo Testamento, e o verbo grego “foneuo” usado nesse Mandamento no Novo Testamento, sempre são usados para se referir ao assassinato criminoso, e nunca a legítima defesa e a pena capital. Tanto o verbo hebraico “ratsach” quanto o verbo grego “foneuo” se referem ao homicídio ilícito. Portanto, matar para se defender ou para proteger alguém não é pecado. Seria uma grande incoerência Deus mandar os hebreus matarem nas guerras sendo que Ele mesmo disse “Não Matarás”, se no Sexto Mandamento Deus não se referisse somente ao homicídio criminoso (Deus não é bipolar). O guerreiro que não respeita a lâmina de sua espada (Bíblia ou lâmina cortante) não é digno de sua espada. As flechas do cristão somente podem ser lançadas em nome da justiça. Não justiça para si mesmo, mas justiça para aqueles a quem o cristão jurou proteger. O cristão não deve usar a sua espada (Machaira) por motivos e razões pessoais, mas apenas para promover a justiça e a paz.
“Será que um marinheiro ficaria parado se ouvisse o clamor de um naufrago? Será que um médico permaneceria sentado comodamente, deixando seus pacientes morrerem? Será que um bombeiro, ao saber que alguém está perecendo no fogo, ficaria parado e não prestaria socorro? E você, conseguiria ficar à vontade em Sião vendo o mundo ao seu redor ser condenado”?
(Leonard Ravenhill)
O Pacifismo sempre foi muito pregado entre os cristãos desde a Igreja Primitiva, mas o próprio Jesus Cristo e os apóstolos nunca condenaram o serviço militar e nem o direito que todos os seres humanos têm de lutar por suas vidas. Os religiosos pacifistas costumam usar versículos bíblicos fora de contexto para sustentar o Pacifismo biblicamente, mas qualquer pessoa inteligente e sábia verá que a Bíblia nunca sustentou tal heresia.
“No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do Diabo; porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes”. (Efésios 6:10-13)
O interessante desse trecho bíblico é que ele foi escrito pelo mesmo autor da Carta aos Romanos, ou seja, o apóstolo Paulo. Em nenhum momento, na Carta aos Efésios, o apóstolo Paulo pregou o Pacifismo, até porque o contexto não fala de guerra física, mas, sim, de guerra espiritual. Na Carta aos Romanos, o apóstolo Paulo ensinou que as autoridades governamentais foram estabelecidas por Deus e que os magistrados e militares são seus ministros para castigar os malfeitores. Então, seria contraditório o autor da Carta aos Romanos pregar o Pacifismo na Carta aos Efésios. O apóstolo Paulo quis dizer que a função dos cristãos civis é se preocupar com a guerra espiritual, mas os cristãos que são magistrados e militares devem cumprir com o seu dever, que é castigar os que praticam o mal; porque eles são investidos de autoridade por Deus para essa função. (Eu sei que quem escreveu a Carta aos Romanos foi Tércio a mando de Paulo). A luta da Igreja é espiritual e a luta do Estado é física. Tanto os guerreiros da Igreja quanto os guerreiros do Estado são ministros de Deus.
“Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas;”. (2 Coríntios 10:3-4)
Por isso, as armas carnais e humanas, tais como argúcia, habilidade, riqueza, capacidade organizacional, eloqüência, persuasão, influência e personalidade são em si mesmas inadequadas para destruir as fortalezas de Satanás; porque as únicas armas adequadas para desmantelar os arraiais do Diabo, as injustiças e os falsos ensinos são as armas que Deus nos dá. Esse trecho não se refere às armas bélicas, mas, sim, a capacidade humana e as vãs filosofias; e para combater o Inferno precisamos das armas espirituais dadas por Deus, pois somos incapazes de vencermos Satanás e os seus demônios sozinhos.
“Ouvistes que foi dito: Olho por olho e dente por dente. Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra;”. (Mateus 5:38-39)
Os fariseus deturpavam as Leis do Antigo Testamento para incentivar as pessoas ao ódio e a retaliação, porque o ensinamento “olho por olho e dente por dente” era sobre as punições aplicadas pelas autoridades nos malfeitores (para que os criminosos não fossem punidos de forma exagerada) e não um incentivo a represália do indivíduo. Jesus condenou a vingança pessoal e não a legítima defesa, pois Ele usa muito simbolismo nas coisas em que ensina. Cristo, em outra parte da Bíblia, ensinou que se a sua mão direita te fizer pecar, se deve amputá-la. E se o seu olho direito te fizer pecar, se deve arrancá-lo. Oferecer a outra face está inserido no mesmo contexto. Jesus não falou para os cristãos se mutilarem e nem para serem sacos de pancadas dos outros. Tudo isso é puro simbolismo (Alegorismo).
“Então, Jesus lhe disse: Embainha a tua espada; pois todos os que lançam mão da espada, à espada perecerão”. (Mateus 26:52)
Cristo não fez apologia ao Pacifismo, mas, simplesmente, falou que os violentos sofrerão violência. Se Pedro tivesse matado Malco, ele seria punido com a morte pelo Estado Romano e Jesus quis impedir que isso acontecesse. O próprio Cristo ordenou a Pedro para que ele comprasse aquela espada. Jesus devia cumprir com a profecia a seu respeito e Pedro quis impedir o cumprimento dessa profecia. Jesus não disse para Pedro jogar a espada fora, mas apenas para guardá-la. Paulo reconhece que o Estado tem o poder da espada (Machaira) para castigar os malfeitores (algo concedido e autorizado por Deus).
“E saberá toda esta congregação que o Senhor salva, não com espada, nem com lança; porque do Senhor é a guerra, e ele vos entregará na nossa mão”. (Samuel 17:47)
Quando Davi afirmou que do Senhor é a guerra, ou seja, de que a batalha pertence ao Senhor, ele quis dizer que nós, servos de Deus, devemos confiar no Altíssimo e não em nossa própria força ou em armas bélicas; entretanto, em nenhum momento, ele hesitou lutar contra Golias por causa disso, porque ele confiava no Senhor dos Exércitos.
Sobre os juramentos (como o Juramento à Bandeira), Jesus Cristo não condenou totalmente os juramentos. O que Jesus condenou foram às pessoas que não têm palavra, e precisam se garantir em juramentos para os outros acreditarem que elas estão falando a verdade. Algumas Confissões de Fé protestantes explicam bem sobre isso. Não há problema algum em fazer juramentos honrados em nome da paz, da justiça e do amor.
A ESPADA DO ESPÍRITO:
"Os guerreiros também são feridos e chegam até ser derrotados, mas jamais largam a espada".
(Sid Aguiar)
“A frase "Espada do Espírito" é encontrada apenas uma vez nas Escrituras, em (Efésios 6:17). A espada é parte da armadura espiritual que Paulo diz aos cristãos para colocar a fim de poderem lutar eficazmente contra o mal (Efésios 6:13). A espada é uma arma tanto ofensiva quanto defensiva usada para se proteger do mal ou para atacar o inimigo e vencê-lo. Era necessário que um soldado tivesse um treinamento rígido sobre o uso correto de sua espada para obter dela o máximo benefício. Todos os soldados cristãos precisam do mesmo treinamento rígido para saberem como lidar corretamente com a Espada do Espírito, "que é a Palavra de Deus". Já que cada cristão encontra-se em uma batalha espiritual contra as forças satânicas deste mundo, precisamos saber como manusear a Palavra corretamente. Só, então, ela será uma defesa eficaz contra o mal e uma ofensa valiosa para "destruir fortalezas" do erro e da mentira (2 Coríntios 10:4-5). A Palavra também é chamada de espada em (Hebreus 4:12). Aqui, a Palavra é descrita como viva e eficaz e mais penetrante que uma espada de dois gumes. A espada romana era comumente de dois gumes, tornando-a melhor para perfurar e cortar em ambos os sentidos. A ideia das Escrituras penetrando significa que a Palavra de Deus atinge o "coração", o centro de ação, e traz à tona os motivos e sentimentos daqueles em quem ela toca. O propósito da Espada do Espírito -- a Bíblia -- é nos fortificar e capacitar a suportar os ataques de Satanás (Salmo 119:11; 119:33-40; 119:99-105). O Espírito Santo usa o poder da Palavra para salvar almas e dar-lhes força espiritual para serem soldados maduros para o Senhor. Quanto melhor conhecermos e compreendermos a Palavra de Deus, mais úteis seremos em fazer a vontade de Deus e mais eficazes em enfrentar o inimigo de nossas almas”.
O BÁSICO DA ESTRATÉGIA MILITAR:
Você sempre deve conhecer o terreno do seu inimigo. Procure explorar as fraquezas de seu adversário. Procure destruir a economia (riquezas) de seus adversários (o dinheiro, a renda de organizações criminosas ou de exércitos inimigos). A ira entorpece a sua espada, portanto, nunca ataque com raiva (tenha técnica). Seja estratégico. Seja tático. A coragem é forjada no campo de batalha. Adquirindo experiência nas pelejas, você melhora os seus reflexos e aguça os seus sentidos. Os cangaceiros tinham vantagem sobre os policiais e soldados, porque conheciam a caatinga. Os vietnamitas tinham vantagem sobre os militares norte-americanos, porque conheciam a sua terra natal como ninguém. Os soldados norte-americanos somente conseguiram derrotar o Talibã, porque tiveram a ajuda dos combatentes da Aliança do Norte (que conheciam a região e o território). O básico da estratégia militar é sempre eliminar os líderes primeiro para que os seus subordinados fiquem confusos e comecem a disputar pelo poder. Cortar a luz elétrica e as linhas telefônicas para que os seus inimigos fiquem sem comunicação e desorientados na escuridão. Antecipe os passos de seu inimigo. Coloque-se em seu lugar para pensar exatamente como ele, porque assim você saberá qual será o seu próximo ataque. Cerque seus inimigos, destrua as suas plantações e os privem de água e de alimento, assim, você terá mais probabilidade de derrotá-los. O opressor só respeita a força que é maior do que a dele. Os violentos só conhecem a linguagem da violência. Negociar e argumentar com estupradores, torturadores e assassinos cruéis é perda de tempo, porque eles nem se darão ao trabalho de te ouvir. A resposta tem que ser rápida. O disparo tem que ser certeiro. Tenha foco de tiro. Use o fator surpresa, pois assim você surpreenderá o seu inimigo. Nunca implore por sua vida ou por misericórdia, pois isso apenas aumentará a sensação de poder e atiçará o sadismo dos malfeitores. Você escolhe se quer ser vítima ou inimigo dos bandidos. Você escolhe se quer ser vítima ou inimigo dos opressores. Você escolhe se quer ser vítima ou inimigo dos malfeitores. Você escolhe se quer ser apenas uma vítima indefesa ou um inimigo a altura.
ASSUMA O SEU CHAMADO (NÃO FUJA DO SEU PROPÓSITO):
“A consciência de uma alma justa se firma na busca constante em livrar da opressão as almas injustiçadas”.
(Anísio Ferreira Souza)
Lembro-me quando Coronel Trautman (Rambo III) conversou seriamente com John Rambo sobre a sua missão aqui na Terra. O veterano de guerra (Rambo) não queria mais lutar, porque para ele, a sua guerra já havia acabado. Trautman o lembrou de que Rambo é um soldado nato, um guerreiro que nasceu e existe com o propósito de lutar (em prol da justiça). Trautman e os outros oficiais que o treinaram, não criaram Rambo, mas apenas o poliram (moldaram). Rambo não podia fugir do seu chamado (propósito). Lembro-me quando Dean Winchester (Supernatural) tentou fugir do seu destino, mas o anjo Zacarias foi conversar com Dean, para tentar convencê-lo de que o Caçador não podia abandonar o seu chamado, seu ministério. Dean, assim, como Rambo, não queria mais lutar e se envolver na guerra do bem contra o mal. Ichigo Kurosaki (Bleach) teve que decidir se assumiria o seu chamado como “Ceifeiro de Almas” ou não. Ichigo (Aquele Que Protege) não queria ser um herói a princípio, mas quando viu que os fracos e indefesos precisavam de sua ajuda e proteção, Ichigo desistiu de fugir de seu chamado e assumiu a sua postura de defensor e protetor dos inocentes. Uryuu Ishida, o Quincy, estava mais preocupado com sua guerra pessoal contra os Ceifeiros de Almas do que com o seu chamado de Quincy, mas Uryuu se lembrou dos ensinamentos de seu Mestre de que “As flechas do Quincy só devem ser lançadas em nome da justiça; não justiça para si mesmo, mas justiça para aqueles a quem o Quincy jurou proteger”. Assim, Uryuu Ishida, assumiu o seu chamado para ser um Quincy. O profeta Jonas tentou fugir de sua missão, e Deus usou um grande peixe para engoli-lo e vomita-lo bem no lugar de onde Jonas tentara fugir. O profeta Elias se escondeu em uma caverna (Monte Horebe), porque desejava morrer e tinha desistido de seu ministério, do seu chamado. Mas, o próprio Deus (O ETERNO) foi atrás de Elias. Deus tentou tirá-lo de dentro da caverna com o fogo, com o vento e com o terremoto, mas foi uma voz mansa e delicada que foi quem tirou Elias de dentro da caverna. Elias pensou que estava sozinho, mas mais sete mil profetas de Deus também se recusaram a se curvar diante de Baal e ousaram permanecer leais ao Deus de Israel, o Único Deus. Quando Pedro e Paulo estavam desanimados com sua missão, o próprio Jesus (Sol da Justiça) foi conversar com os seus apóstolos para poder confortá-los quando eles precisavam de consolo. Sempre quando os heróis tentam fugir de seu propósito, Deus vai até eles, para trazê-los de volta para a sua missão, para o seu ministério.
O DIABO DEVE SER COMBATIDO (ELE NÃO DEVE SER TEMIDO):
O Diabo não deve ser temido, ele deve ser combatido. O medo que as pessoas têm dele resultou na Inquisição e depois na covardia das pessoas em insistir em ignorar a sua existência. O maior trunfo do Diabo foi convencer o mundo de que ele não existe. Satanás costuma distorcer as coisas, tornando a mentira em verdade, o feio em bonito, o errado em certo e o mal em bem. Desde o princípio, Lúcifer, distorce a Palavra de Deus para enganar os tolos. Se os cristãos não se unirem na Verdade das Escrituras para se opor ao seu domínio, o Rei do Mal ainda ceifará muitas vidas, destruirá casamentos e famílias, e a culpa será da Igreja, que se omite diante dessa barbárie e carnificina.
O MEDO COMO ARMA (A MAIOR ARMA DOS BANDIDOS):
Quando os Incas enfrentaram os espanhóis, eles foram derrotados por causa do impacto psicológico, porque os Incas poderiam vencer a guerra, mas eles não conheciam as armas de fogo e nem os canhões, e com isso eles ficaram assustados, entraram em desespero e foram derrotados. Quando Hyoga de Cisne lutou contra o gigante Dócrates (irmão de Cássios), o cavaleiro de Cisne se lembrou do ensinamento de seu mestre (Mestre Cristal), que homens muito grandes têm pernas muito frágeis e com isso, Hyoga, causou um grande impacto psicológico em Dócrates e com a ajuda de Shun de Andrômeda e de Seiya de Pégaso, venceram o gigante. Saitou Hajime disse para Kenshin Himura que Makoto Shishio conquistou o espírito das pessoas (do povo), por isso, ninguém ousava desafiá-lo e se opor ao seu domínio. Os bandidos, os terroristas e os ditadores usam o medo e o terror como armas para poder subjugar e oprimir os mais fracos que tem o seu espírito, conquistado, subjugado e dominado por eles. Desde a Antiguidade que o Diabo e seus anjos usam o medo para conquistar o mundo. Durante a Idade Média, esse medo foi intensificado por meio dos horrores praticados pela Inquisição. Satanás, o Diabo, faz isso com a Igreja hoje também, ele a controla e a domina por meio do impacto psicológico. A maior arma dos bandidos, dos terroristas e dos ditadores sempre foi o medo.
OS PUNHOS DO CHAD E AS FLECHAS DO QUINCY (LUTAR EM PROL DOS OUTROS):
"Covarde não é aquele que evita um combate, covarde é aquele que mesmo sabendo que é superior luta e fere o mais fraco". (Bruce Lee)
Os punhos do Chad (Bleach) não podem ser usados em causa própria. As flechas do Quincy (Bleach) só devem ser lançadas em nome da justiça. Não justiça para si mesmo, mas justiça para aqueles a quem o Quincy jurou proteger. Yasutora Sado e Uryuu Ishida são heróis que sempre lutam em prol dos outros e não em causa própria. Assim, são o Boxe e as armas para mim. Eu quero usar os meus punhos e as armas para lutar em prol dos outros e não de mim mesmo.
CONCLUSÃO:
“Deus fixou a hora da nossa entrada no descanso, e ela não pode ser adiada pela habilidade do médico, nem apressada pela malícia do inimigo”. (Charles Spurgeon)
Todos nós fomos criados para um propósito. Todos nós temos uma missão. Tudo tem um motivo. Tudo tem um propósito. Tudo tem um por que. Nada é por acaso. Todos os heróis passam por eventos traumáticos. Se nos tornamos heróis ou vilões, isso depende da Soberania de Deus e também de nossas escolhas (Deus é Soberano, mas nós somos responsáveis por nossas obras). Muitas vezes, Deus nos coloca no deserto, para provar e forjar o nosso caráter e conhecer o que está no nosso coração. As provações são necessárias. As cicatrizes são como medalhas para nos lembrarmos que conseguimos sobreviver aquilo que tentou nos matar. Seja forte e corajoso! Não desista! O seu nascimento tem um propósito. A sua existência não é em vão. Tudo tem um por que. Nós seremos imortais até cumprirmos com o nosso propósito, até completarmos a nossa obra. Cabe a você descobrir qual é o seu propósito. Cabe a você descobrir qual é a sua missão. Tudo tem a sua hora. Tudo tem o seu tempo. Nós devemos cumprir a nossa missão. Nós devemos cumprir com o nosso propósito. Assim, poderemos entrar no descanso eterno. Até lá, nós seremos imortais.
AUTOR: Filipe Levi Viasoni da Silva, historiador e professor de História.