Filipe Levi
CORAÇÃO DE HERÓI (DEFENDER E PROTEGER)
Deus, o Altíssimo, criou o Universo, as galáxias, os astros e os planetas. Yahweh, o Eterno, criou a Terra e todos os seus habitantes. Ele também criou o homem a sua imagem e semelhança, mas por causa da desobediência do homem, o pecado afastou o homem de Deus. O pecado era como uma doença, um vírus que se alastrava sobre o mundo, contaminando todos os seres humanos. Por causa do pecado, a morte, a dor, o sofrimento e a destruição assolavam o planeta. Essa epidemia viral se alastrava sobre a Terra, levando todos os homens a morte. Deus, por amor do seu povo (que Ele mesmo elegeu, escolheu e predestinou antes da fundação do mundo), enviou o seu Único Filho para sofrer e morrer no lugar do seu povo, para que o seu sangue inocente resgatasse os escolhidos de Deus das trevas e os livrasse da morte eterna.
Jesus, o Cristo, andava com as pessoas que eram a escória da sociedade. O Messias se assentava a mesa com prostitutas e ladrões. Jesus comia e bebia com os pecadores. Cristo era conhecido como o “amigo das prostitutas e dos pecadores”. Apesar de Jesus nunca ter se envolvido com os Zelotes (guerrilheiros radicais que pretendiam derrubar o Império Romano do poder), Ele nunca foi “Hippie” e nem pacifista. Jesus elogiou a fé e a integridade de um centurião e reconheceu que o poder que Pôncio Pilatos tinha foi concedido por Deus. João Batista, o seu precursor, em uma ocasião, batizou alguns soldados que lhe perguntaram o que eles deveriam fazer para agradar a Deus, e em nenhum momento, João Batista lhes recriminou por serem militares, pelo contrário, ele lhes incentivou a permanecerem no serviço militar, portanto, que eles fossem soldados justos e honestos (Lucas 3:14).
Jesus Cristo foi traído por um dos seus apóstolos, que se enforcou mais tarde por causa do remorso de tê-lo traído. O Messias foi ferozmente espancado e torturado com torturas indescritíveis. Depois, Jesus foi obrigado a carregar a própria cruz onde Ele seria crucificado. Cristo foi pregado vivo numa cruz, onde Ele derramou o seu precioso e poderoso sangue, pelo qual purificaria todos os nossos pecados. Jesus Cristo morreu, mas no terceiro dia ressuscitou, vencendo a morte e o pecado, porque Ele é o Grande Libertador de Israel (Aquele Que Venceu a Morte). Cristo tem as chaves da morte e do Inferno. O Nome de Jesus é o Nome que está sobre todos os nomes. O Rei dos reis e o Senhor dos senhores. O Rei legítimo de Israel. O verdadeiro herdeiro do trono de Davi. O verdadeiro Rei dos judeus. Esse é Jesus, o Filho de Deus.
Os primeiros seguidores de Jesus eram conhecidos como os nazarenos, mas em Antioquia da Síria, eles passaram a serem conhecidos como “cristãos”. Os seus doze apóstolos eram os principais líderes da Igreja. Paulo e Pedro foram os mais importantes deles. Nas primeiras décadas, o Império Romano não importunou os cristãos, mas, sim, o Sinédrio (liderado pelos malditos fariseus, os religiosos hipócritas e falsos moralistas que Jesus tanto combatia). Em 64, com o incêndio que devastou Roma, Nero, acusou os cristãos de tê-lo provocado, e com isso, começou uma grande perseguição contra a Igreja. Em 66, começou a Revolta Judaica, liderada principalmente pelos Zelotes. Em 68, com a morte de Nero, quando o imperador foi cercado pela própria Guarda Pretoriana, que pretendia torturá-lo e matá-lo, Nero, preferiu se suicidar a ser capturado e sofrer nas mãos dos guardas pretorianos. Em 69, Vespasiano, que liderava o Exército Romano contra os judeus, teve que voltar para Roma para assumir o trono. O general Tito, o Abominável da Desolação, liderou os soldados romanos em seu lugar. Em 70, Tito destruiu o Templo de Jerusalém e derrotou a resistência, sufocando a rebelião. Flávio Josefo, um historiador judeu, que participou da Revolta Judaica, relatou em seus escritos sobre esta grande guerra, e também sobre João Batista e Jesus Cristo.
No Concílio de Jerusalém, em 50, os cristãos judeus e gentios se reuniram para discutir sobre os costumes judaicos na Igreja. Foi decidido entre eles, que os cristãos não praticassem relações sexuais ilícitas, não bebessem sangue e nem comessem animais que morressem estrangulados ou sufocados, e nem comessem alimentos sacrificados aos ídolos. Paulo explica que se os cristãos orarem antes de comerem alimentos sacrificados aos ídolos, e, portanto, que não escandalizassem os irmãos fracos na fé, não seria pecado ingeri-los. Sobre beber sangue, isso era uma prática do contexto judaico, assim como não comer animais que morressem estrangulados ou sufocados, até porque, os pagãos tinham o costume de beber sangue como um ato de adoração para adorarem os seus deuses. Isso era do contexto histórico da época, e não implica em nada os cristãos de hoje, comerem toicinho, galinha ao molho pardo ou ingerir sangue de animais na selva para sobreviver. Sobre as práticas sexuais ilícitas, a Bíblia, a Palavra de Deus, ensina mesmo que o sexo somente deve ser praticado entre um homem e uma mulher no contexto do casamento, fora disso, é pecado e desagrada a Deus.
Sobre os juramentos, Jesus nunca condenou o juramento em si, mas, sim, as pessoas que não tem palavra e precisam se garantir em juramentos para que os outros acreditem nelas.
Nos três primeiros séculos da Igreja Cristã, os cristãos foram perseguidos sem piedade. Os seguidores de Jesus eram presos, espancados, torturados, violentados e mortos das mais terríveis formas possíveis. A maior parte dos cristãos evitava se alistar no Exército e ocupar cargos públicos devido ao culto imperial e os sacrifícios aos deuses. Muitos soldados que se convertiam ao Cristianismo eram exonerados de seus cargos e executados como traidores, porque se recusavam a prestar culto ao imperador e a sacrificar aos deuses. Apesar de toda essa perseguição por parte do Estado, existiam cristãos entre a Guarda Pretoriana (Os Santos da Casa de César) e um centurião de Cesaréia conhecido como Cornélio. Houve um procônsul cristão em Chipre chamado Sérgio Paulo e o rei de Edessa da Síria chamado Abgaro. Existiram dois cônsules cristãos, Acílio Glabrio e Flávio Clemente. Esses homens investidos de autoridade estavam entre os poucos cristãos primitivos do primeiro século que ocupavam cargos no governo. Apesar de terem existido muitos cristãos primitivos que satanizavam as autoridades governamentais, os apóstolos, Pedro e Paulo, reconheciam que as autoridades eram legítimas e necessárias na ordem estabelecida por Deus. Paulo em (Romanos 13:1-7) e Pedro em (1 Pedro 2:13-17), reconheciam que as autoridades governamentais são estabelecidas por Deus e que são ministros de Deus para punir os maus e louvar os bons.
Quando Paulo disse que “a nossa luta não é contra carne e sangue”, ele se referiu à luta da Igreja (instituição religiosa) e não a luta do Estado. O contexto de Efésios 6 é a luta da Igreja, mas o contexto de Romanos 13 é a luta do Estado (que é ministro de Deus). Quando Paulo falou que “as armas da nossa milícia não são carnais”, ele se referiu as vãs filosofias e a capacidade humana, pois o contexto em que ele disse isso nem é sobre armas bélicas. Quando Cristo ensinou que devemos oferecer a outra face, Ele quis dizer que não devemos ser vingativos, pois em nenhum momento (no contexto desse versículo), Jesus pregou contra a legítima defesa e disse que os cristãos devem ser sacos de pancadas dos outros. No mesmo capítulo, em que esse versículo está inserido, em outra parte Jesus fala que devemos arrancar o olho direito e decepar a mão direita se essas partes do nosso corpo nos fizerem pecar. Obviamente, Jesus usou puro simbolismo nessas passagens. Cristo ordenou para Pedro comprar aquela espada que o apóstolo usou para decepar a orelha direita de Malco. Pedro tentou impedir que a profecia sobre Jesus se cumprisse e Cristo quis salvar Pedro da punição de morte que seria aplicada contra ele, se Malco morresse. Jesus não mandou Pedro jogar a espada fora, mas apenas para guardá-la. Paulo reconheceu que o Estado tem o poder da espada (Machaira) que foi concedido e autorizado pelo próprio Deus.
O Sexto Mandamento (Lo Tirsah em hebraico e Ou Foneuseis em grego) sempre se referiu somente ao assassinato criminoso, e nunca a legítima defesa, a matar nas guerras e a pena capital. O verbo hebraico “ratsach” e o verbo grego “foneuo” só eram usados para se referir ao homicídio ilícito, e nunca a matar quando realmente há necessidade, como, por exemplo, na legítima defesa, nas pelejas e na pena capital (pena de morte). Tanto o verbo hebraico “ratsach” quanto o verbo grego “foneuo” são usados somente quando se trata de assassinato, ou seja, do homicídio criminoso. Portanto, matar para se defender ou para proteger alguém não é pecado. A violência pode ter um bom uso quando essa violência é usada como uma contingência (para a defesa própria ou para a proteção dos outros).
Os Pais da Igreja, Ireneu de Lyon, Clemente de Alexandria e Eusébio de Cesaréia defendiam abertamente o serviço militar e a Guerra Justa (muito antes de Agostinho de Hipona existir). Clemente de Alexandria além de defender o combate bélico, também defendia a prática de esportes (como o Pancrácio, a arte marcial grega). Clemente defendia a Resistência ao Tirano, quando um governante era opressor.
Com o Édito de Milão, em 313, os cristãos finalmente conseguiram a sua tão almejada liberdade religiosa e com isso, cessou a perseguição. Em 314, no Concílio de Arles, a Igreja Primitiva reconheceu oficialmente que o serviço militar é bíblico e que é lícito os cristãos se alistarem no Exército. Em 325, no Concílio de Nicéia, o imperador Flávio Valério Constantino, organizou essa reunião entre 318 bispos cristãos que vieram de várias regiões. Neste Concílio, os 27 Livros do Novo Testamento foram reunidos e junto com os 39 Livros do Antigo Testamento, os 66 Livros da Bíblia foram considerados inspirados pelo Espírito Santo de Deus. O Imperador Constantino não poderia ter manipulado este Concílio, pois ele não sabia ler e nem escrever. Constantino apenas se preocupava em resolver as desavenças entre os cristãos (por questões políticas, obviamente), pois ele pouco se importava com a fé cristã de fato (esse imperador somente se converteu ao Cristianismo no final de sua vida). A Igreja Primitiva passou a ser conhecida como Igreja Católica.
No começo, o Catolicismo era verdadeiramente bíblico e cristão, mas com o passar do tempo, a corrupção, a idolatria e as heresias dominaram a Igreja Católica, a corrompendo de tal modo, que foi necessária uma Reforma, que só aconteceria no século XVI, provocada por um monge agostiniano chamado Martinho Lutero, um gênio, rebelde e libertador, que ousou questionar e se opor ao poder do Clero e da Igreja Católica.
Durante a Idade Média, antes da Reforma Protestante, inúmeras pessoas inocentes acusadas de serem bruxas ou hereges foram queimadas vivas nas fogueiras da Inquisição. Incontáveis pessoas inocentes foram torturadas, violentadas e mortas, acusadas por crimes que nunca cometeram. Com as vendas de relíquias, indulgências e cargos eclesiásticos, muitos homens de Deus (muitos eram do próprio Clero) passaram a discordar e a combater as heresias pregadas pela Igreja Católica e ousaram se opor ao seu domínio e opressão. Durante este tempo, também houve as Cruzadas, que os cavaleiros medievais (apesar de muitos deles serem guerreiros honrados) foram enganados pelo Clero, que distorceu a teologia da Guerra Justa ensinada por Agostinho de Hipona. Tomás de Aquino também apoiava a Guerra Justa, e também a legítima defesa e a Resistência ao Tirano (quando um governante era corrupto e ditador).
Durante a Idade Moderna, no século XVI, os Reformadores, Martinho Lutero, João Calvino e Ulrico Zuínglio, foram os principais provocadores da Reforma Protestante. Os luteranos na Alemanha, os huguenotes na França e os puritanos na Inglaterra (XVII) e muitos outros protestantes empunharam armas para combater os seus perseguidores e para restituir a identidade da Igreja de Cristo.
Com o Avivamento Puritano, que ocorreu depois da Reforma Protestante, a Igreja de Cristo se fortaleceu, mas depois veio à apostasia, e a Igreja passou a se esfriar novamente. Com o declínio do Cristianismo, as heresias passaram a dominar as igrejas evangélicas novamente, e Satanás, o Diabo, distorcendo as Escrituras (como ele sempre fez desde o início dos tempos), passou a ludibriar e a enganar os cristãos com mentiras e heresias destruidoras.
No século XX, aconteceram as Duas Grandes Guerras, onde vários genocídios foram praticados. Com o Nazismo e com o Fascismo, a intolerância ideológica tomou conta de vários corações pré-dispostos para o mal (assim, como o maldito Socialismo que pregava a igualdade social, mas na prática só igualava a miséria dos pobres e enriquecia os seus governantes que eram ditadores cruéis e corruptos). Na União Soviética, na China e na Coreia do Norte foram onde os religiosos (principalmente, cristãos) foram os mais perseguidos. Os cristãos sofreram torturas terríveis, violência sexual e assassinatos bárbaros. Na Segunda Guerra Mundial, a Alemanha, a Itália e o Japão foram os responsáveis por vários crimes de guerra e atentados contra a humanidade. Adolf Hitler e seus comparsas (Eixo do Mal) praticaram atrocidades em nome do ódio e da intolerância, mas no final, foram derrotados pelos Aliados.
No século XXI, o Terrorismo se fortaleceu e passou a aterrorizar a Europa e os Estados Unidos da America. A China, a Rússia e a Coreia do Norte declararam guerra contra os Estados Unidos e seus aliados. Armas nucleares e bombas de hidrogênio foram usadas, sem contar com armas químicas e biológicas. Armas de destruição em massa foram usadas para dizimar diversos povos. O planeta ficou em chamas. Depois dessa Grande Guerra, houve muita fome na Terra e poucos conseguiram sobreviver.
Por causa da Primavera Árabe (que ocorreu antes da Terceira Guerra Mundial), surgiram muitos grupos terroristas extremistas. Já não bastavam a Al-Qaeda e o Talibã, também acabaram surgindo o Boko Haram e o Daesh, conhecido também como ISIS (Estado Islâmico do Iraque e da Síria). O Boko Haram e o EI (Estado Islâmico) torturavam e assassinavam os seus desafetos das maneiras mais brutais possíveis. Esses terroristas malditos capturavam mulheres inocentes e as escravizavam as tornando em suas escravas sexuais. Existiam muçulmanos moderados, que eram homens bons e guerreiros honrados, que não concordavam com os métodos sujos e brutais do Estado Islâmico, como os Peshmergas (Aqueles Que Enfrentam a Morte) e os Yazidis, que tinham a sua religião própria (existiam mulheres e até cristãos que se alistavam nos exércitos Peshmergas para poderem combater o Estado Islâmico).
Com o avanço da Ciência, animais pré-históricos foram ressuscitados e deformidades e aberrações genéticas também foram criadas em laboratórios clandestinos. A Inteligência Artificial foi criada, e com ela máquinas de matar com autonomia própria passaram a caçar os seres humanos, porque enxergavam a raça humana como ameaça. Os cientistas quiseram criar o soldado perfeito, e acabaram criando mortos-vivos que ficaram fora de controle e que começaram a matar e a comer os vivos. Vampiros e zumbis se espalharam pelo mundo, conquistando e dominando muitas cidades.
Ditadura após ditadura; revoluções e mais revoluções; rebeliões e motins tomavam conta de muitas nações. Os reinos dos homens se destruíam entre si. Nação se levantava contra nação; e reino se levantava contra reino. Era só genocídio e carnificina. Os homens não se entendiam entre si. Na verdade, a humanidade nunca soube se entender.
Depois do cataclisma global, os homens se tornaram mais bárbaros do que já eram. Com o colapso mundial, os homens passaram a se matar e a se massacrar como nunca aconteceu antes. Eles se devoravam literamente entre si. A fome e a miséria assolavam a Terra. A sociedade estava totalmente desestruturada.
Os homens se esqueceram de Deus e dos seus Santos Mandamentos. A corrupção, a maldade, o sadismo, a crueldade, a vilania, a prostituição, o homossexualismo, a perversão, a depravação, a ganância, a avareza, a idolatria, a feitiçaria, o assassinato criminoso, a covardia, a opressão, a violência sexual, a tortura, o egoísmo e o individualismo das pessoas. O pecado tomou conta de tudo.
No Brasil, a apostasia também tomava conta das igrejas evangélicas, mas aos poucos, os verdadeiros cristãos se posicionavam e o avivamento (de volta as Escrituras) começou a aflorar. Existiam jovens crentes em Jesus que eram profetas de Deus na sua geração. Rapazes que faziam a diferença, porque amavam a Deus e não se contaminavam com a corrupção desse mundo. Existia um grupo de jovens cristãos, praticantes de artes marciais e com treinamento militar que combatiam todos os homens maus que ameaçavam os indefesos e as pessoas que eles amavam. Oseias, Jericho, Dante, Leonardo e Carlos.
Oseias era graduado em História, praticava Boxe (Pugilismo) e defesa pessoal. Ele tinha treinamento militar e na Segurança Privada (Vigilante Patrimonial), pois fez vários cursos de manuseio com armas de fogo. O Herói era um historiador e professor de História que acreditava piamente na inerrância das Escrituras, pois para ele, a Bíblia era realmente a Palavra de Deus. Para Oseias, os 66 Livros da Bíblia foram realmente de fato inspirados pelo Espírito Santo de Deus. Oseias aprendeu a falar com dois anos de idade, e desde essa época, ele tinha o costume de conversar com Deus. Com dez anos de idade, começou a ler as Escrituras Sagradas com afinco, e se apaixonou ardentemente pela Palavra de Deus. As suas maiores paixões eram a Bíblia, as artes marciais, as armas de fogo, animes e videogames. Com o seu interesse obsessivo pela Bíblia, Oseias adquiriu uma boa base teológica, e não era tão facilmente enganado como a maioria dos cristãos era enganada pelos falsos profetas. Deus usou a sua paixão pelas artes marciais para que Oseias adquirisse aversão ao “Movimento Batalha Espiritual” (o movimento herético, maldito e diabólico liderado por “ex-satanistas” que mesmo após as suas supostas “conversões” continuavam ensinando os ensinamentos satânicos que eles aprenderam no Satanismo). Deus conversava com Oseias por meio dos desenhos animados, séries e filmes. Deus usava esse método para se comunicar com o Herói. O Altíssimo entrava no mundo de Oseias para conversar com ele. O Herói, apesar de sua irreverência, ironia e sarcasmo (ele era irreverente, irônico e sarcástico), ele no fundo do seu coração, tinha um profundo respeito pelo Deus de Israel. A sua Graduação em História, o seu treinamento bélico (militar) e o seu vasto conhecimento teológico o ajudaram muito a trabalhar em prol do Reino de Deus.
Dante era um oficial do Exército e também mestre de artes marciais. Um grande guerreiro e exímio atirador. Dante era apaixonado por Beatriz, a mulher amada por Dante desde a sua mocidade. Dante pretendia se casar com Beatriz e ter filhos com ela. Esse grande guerreiro a amava tanto que desejava constituir uma família com ela.
Jericho era um oficial da Polícia Militar. Esse agente da lei era honesto e íntegro e nunca aceitou subornos e propinas, apesar das tentações. Jericho amava Christine, uma jovem que ele ajudou e protegeu no passado, e que agora era a sua protegida e a mulher que Jericho amava.
Leonardo era um grande lutador e pregador da Palavra de Deus. Um profeta da sua geração. Leonardo queria fazer a diferença e mudar tudo o que precisava ser mudado. Esse grande pregador amava Karai, a mulher por quem ele orou durante anos e que se converteu por meio da Graça de Deus. Leonardo orou e intercedeu por Karai durante anos, e quando ela se converteu, viu os seus frutos e que suas orações não foram em vão. Leonardo sabia que alguém tinha que lutar em prol do Reino de Deus. Alguém tinha que ficar e lutar. A maior ambição da vida de Leonardo era estar na lista dos mais procurados do Diabo. O seu nome era conhecido no Céu e temido no Inferno. Os anjos do Inferno o temiam.
Carlos era um jovem cristão reto e justo nos seus caminhos. Carlos sempre pregava o Evangelho para os seus amigos. Esse jovem cristão era íntegro e honrado, que preferia buscar a Deus e pregar o Evangelho de Jesus Cristo do que curtir o pecado. Carlos tinha dois amigos, Paulo e Adélia, por quem ele orava e intercedia constantemente. Durante anos, Carlos, orou, intercedeu e pregou a Palavra de Deus para Paulo e Adélia, quando finalmente, Adélia e Paulo, foram salvos por meio da Graça de Deus e se converteram a Jesus Cristo.
Gômer era uma “prostituta” amiga de Oseias que era escravizada e torturada por Drakon, o “Cafetão” que costumava escravizar muitas mulheres e as subjugava sem piedade ou clemência. Drakon era sádico e impiedoso. A sua mentalidade era doentia e o seu coração cheio de maldade. Oseias sabia que o propósito do seu nascimento era salvar Gômer de Drakon. A história do profeta que foi preparado a sua vida toda para salvar uma “prostituta”. Essa era a história de Oseias e Gômer. A missão de Oseias era resgatá-la e salvá-la.
Um demônio muito poderoso pretendia destruir Oseias e seus amigos, e junto com os seus mais fortes e poderosos guerreiros, armou uma emboscada contra os heróis. Esse demônio era Baphomet (Azazel), o deus das bruxas, conhecido como o Bode de Mendes. Os seus capangas eram King Willie (Cara-Ferrada), o Cavaleiro da Guerra, o Cavaleiro da Fome, o Cavaleiro da Peste e o Cavaleiro da Morte.
King Willie, o Cara-Ferrada, era um narcotraficante jamaicano, que era um grande espadachim e também um grande feiticeiro, perito em magia negra. Por meio das vendas de suas armas ilegais e entorpecentes ilícitos, ele dominava grande parte do país. King Willie era temido por seus inimigos e sua maior ambição era derrotar Oseias e seus amigos, que constantemente atrapalhavam os seus negócios e destruíam os seus planos de expandir o seu império do crime.
O Cavaleiro da Guerra era um mestre na arte de lutar e de matar. Um perito nas lutas e no manuseio com todos os tipos de armas. Esse grande guerreiro trazia consigo o caos e a desordem.
O Cavaleiro da Fome era um guerreiro muito forte e poderoso. Ele causava a fome na Terra e incontáveis pessoas pereceram em suas mãos. A sua força era descomunal e o seu poder grandioso.
O Cavaleiro da Peste era um guerreiro pestilento que tinha o grande poder de lançar pestes, doenças e maldições sobre os seus inimigos. Consigo trazia a dor, a tristeza e a morte.
O Cavaleiro da Morte por onde passava causava dor, tormento, sofrimento e agonia. O caos e a desordem eram os seus “atributos”. A raiva, o ódio e o rancor eram os seus sentimentos. Por onde ele passava deixava rastros de destruição e de morte. O terror era a sua maior arma.
Os heróis cristãos eram verdadeiros combatentes, eles eram soldados de Cristo, que estavam dispostos a serem feridos ou até mesmo mortos para lutar pelo que é certo. Eles queriam fazer a coisa certa, pois esses grandes guerreiros preferiam ser punidos por fazer o bem do que por fazer o mal. Oseias e seus amigos se importavam mais com os outros do que consigo mesmos. O motivo deles era justo, e eles estavam dispostos a morrer por isso. Esses soldados de Cristo foram até a fortaleza onde Azazel (Baphomet) e seus comparsas estavam aguardando a chegada dos heróis. Oseias empunhava uma espingarda calibre 12 (Shotgun), e carregava em sua cintura uma pistola Glock calibre 380 e um revólver Taurus calibre 38. Jericho, o oficial da Polícia, empunhava um FAL (Fuzil Automático Leve) calibre 7.62 e carregava em sua cintura duas pistolas Colt calibre 45. Dante empunhava um fuzil IA-2 (calibre 556), e carregava em sua cintura duas pistolas Beretta calibre 9mm. Leonardo empunhava um fuzil M-16, e carregava em sua cintura duas pistolas Glock calibre ponto 40. Carlos empunhava um revólver Magnum calibre 357 e carregava em sua cintura uma pistola Taurus calibre 765.
Quando os heróis invadiram a fortaleza foram recebidos a bala. Vários bandidos fortemente armados, com armas de grosso calibre, trocaram tiros com os invasores. Houve uma violenta troca de tiros. Dezenas de bandidos foram alvejados e mortos pelos soldados de Cristo. A maior parte desses marginais eram capangas de King Willie (Cara-Ferrada), e o restante satanistas que serviam a Azazel.
Os heróis se separaram e cada um foi por um corredor a procura dos líderes e de Baphomet, o deus das bruxas, para poderem detê-los, antes que esses maus elementos causassem ainda mais problemas para a sociedade e para a Igreja de Cristo. King Willie foi até onde Oseias estava. O Cavaleiro da Guerra e o Cavaleiro da Fome foram ao encontro de Dante e Jericho. O Cavaleiro da Peste foi ao encalço de Leonardo, e o Cavaleiro da Morte correu em direção a Carlos.
Na sala onde o historiador cristão estava, tinham vários tipos de armas brancas penduradas na parede (lanças, espadas e machados de combate). O Herói pegou uma espada longa para si, para poder duelar com King Willie. O feiticeiro jamaicano era um mestre na arte do Vodu (magia negra), mas mesmo com todos os seus poderes concedidos pelo Inferno, o guerreiro cristão ainda permanecia de pé, pelejando bravamente contra o feiticeiro. Ambos cortavam um ao outro com suas espadas, afiadas e mortais. Oseias conseguiu desarmar King Willie, mas como o Herói não era covarde, ele jogou a sua espada longe, pois queria enfrentar o seu adversário numa luta justa. O que Oseias tinha de honrado, King Willie tinha de corrompido. O jovem lutador apanhou muito do feiticeiro, mas se sobressaiu na batalha, espancando o seu oponente com diversos tipos de socos no abdômen e no rosto, conseguindo derrotá-lo.
O Cavaleiro da Guerra, mesmo usando todas as suas magias e táticas de batalha, não conseguia matar Dante, que mesmo muito ferido, permanecia lutando e golpeando fortemente o feiticeiro. O Cavaleiro da Guerra não entendia, como que um homem aparentemente comum, conseguia resistir aos seus poderosos golpes. Dante, mesmo tendo apanhado muito, conseguiu golpear o Cavaleiro da Guerra de tal forma, que o derrotou.
O Cavaleiro da Fome enchia Jericho de porrada, mas, mesmo, assim, o policial ainda persistia resistindo aos golpes do Cavaleiro da Fome e também golpeava com bastante eficiência o seu inimigo. O feiticeiro espancava Jericho, mas o policial determinado em vencer a batalha, revidou em dobro todos os ataques que recebeu, vencendo o Cavaleiro da Fome.
O Cavaleiro da Peste usou vários de seus encantos e magias para tentar destruir Leonardo, mas o grande pregador, mesmo todo arrebentado e ferido, persistia, socando o feiticeiro com ferocidade. O Cavaleiro da Peste e o lutador cristão trocavam socos, esmurrando um ao outro com selvageria. Leonardo, se aproveitando de um descuido do Cavaleiro da Peste, que acabou deixando a sua guarda-baixa, lhe desferiu um potente soco na cara e o nocauteou.
O Cavaleiro da Morte desembainhou uma espada inflamada (flamejante) e tentava esquartejar Carlos, que armado com um machete, duelava com o espadachim. O jovem cristão se esquivava diversas vezes da lâmina mortal de seu inimigo, mas, mesmo assim, acabou sendo ferido algumas vezes. O Cavaleiro da Morte era um mestre na Arte da Guerra, mas Carlos também era um grande combatente que tinha muita experiência no campo de batalha. O guerreiro cristão com muita dificuldade e seriamente ferido, conseguiu ganhar vantagem na batalha e derrotar o Cavaleiro da Morte.
Os heróis se reuniram novamente e foram até a Arena de Combate, onde se encontrava Baphomet (Azazel). No centro da arena tinha o símbolo de um pentagrama invertido e várias velas acesas em volta, de repente, uma chama surgiu no local, e do meio do fogo, surgiu um homem com cabeça de bode e de olhos amarelos. Era Baphomet, o Bode de Mendes. Os soldados de Cristo o cercaram e avançaram para atacá-lo, mas o deus das bruxas usando a sua telecinese os arremessou longe. Azazel estendeu as suas mãos, lançando bolas de fogo e rajadas de gelo na direção dos heróis, que se esquivaram das magias e tentaram atacá-lo novamente. Oseias desferiu um potente soco no estômago de Baphomet, que gargalhou sadicamente, e falou, dizendo:
__É só isso o que você pode fazer? Vejo que você é tão fraco e indefeso quanto um recém-nascido. Hahahahahahahahahaha.
Baphomet agarrou Oseias na traqueia e o ergueu, o suspendendo no ar. O Herói socava e chutava o demônio, que mesmo sendo constantemente golpeado, continuava estrangulando o jovem guerreiro.
Os amigos do Herói golpeavam o deus das bruxas com brutalidade e o demônio arremessou Oseias contra a parede, e começou a pelejar com os demais. O Bode de Mendes os espancava, mas apesar dos heróis receberem os seus poderosos golpes, eles ainda continuavam de pé, lutando com determinação e ousadia.
Azazel estendeu as suas mãos, e vários fios mortais saíram das pontas de seus dedos que prenderam os jovens guerreiros, e começaram a dilacerá-los. O Herói se levantou meio cambaleante e atordoado por causa do impacto, se recompôs e partiu para cima de Baphomet.
__Mesmo, que morramos aqui lutando com você, você vem conosco. Nós podemos até sermos destruídos, mas nós levaremos você conosco também. Se morrermos, você também morre.
__De que adianta você vencer, se você também morrerá?
__Eu não tenho medo de morrer. Se for preciso, eu me explodo junto com você. Se ainda estou vivo é por causa da misericórdia de Deus. Se eu morrer, que seja por algo que vale a pena. Se for para perecer, que seja em uma batalha com propósito. Quero ter uma morte honrada.
Os soldados de Cristo, cheios de ousadia e de coragem, estavam determinados a vencer Baphomet, e continuaram lutando, desferindo diversos tipos de socos e de chutes no Bode de Mendes. O deus das bruxas apanhou tanto, e mesmo golpeando diversas vezes os heróis, os combatentes cristãos ainda continuavam de pé, pelejando sem demonstrar fraqueza diante do inimigo. Azazel, sabendo que não ganharia a batalha, e suspeitando de que se continuasse, acabaria sendo derrotado, decidiu recuar, para poder lutar num outro dia, e fugiu humilhado como um covarde.
Os heróis pensavam que haviam derrotado todos os vilões, mas Oseias, devido a sua ótima percepção, desconfiava que ainda tinha sobrado mais um inimigo. O Herói saiu de dentro da fortaleza e seguindo a sua intuição e instinto foi guiado para outro local.
Oseias chegou até um campo aberto e viu um homem formoso, alto e forte, revestido por uma armadura negra e trajando vestimentas vermelhas e uma capa também vermelha. Era outro guerreiro também muito antigo. Era Drakon, o Terrível.
Oseias e Drakon pelejaram de forma brutal. Ambos se espancaram e ficaram gravemente feridos. O Herói e o “Cafetão” se surravam até ambos ficarem esgotados. Nem os fortes punhos e as poderosas magias de Drakon conseguiam fazer Oseias desistir da luta. Drakon era muito mais forte e ágil de que Oseias, mas o guerreiro cristão não estava sozinho nessa batalha. Os companheiros de Oseias chegaram para auxiliar o seu amigo. Quando os heróis juntaram as suas forças e habilidades, Drakon começou a perder.
Drakon, o Terrível, sabendo que não conseguiria matar os heróis, decidiu fugir para poder lutar outro dia. Assim, os servos de Deus venceram Drakon (o Terrível) e Baphomet (Azazel), o deus das bruxas, o Bode de Mendes.
Oseias e seus companheiros de batalha libertaram todos os escravos e “prostitutas” do domínio maligno de Drakon. Gômer e os demais prisioneiros foram libertados e agora estavam livres para servir a Deus.
King Willie, o Cavaleiro da Guerra, o Cavaleiro da Fome, o Cavaleiro da Peste e o Cavaleiro da Morte foram capturados e presos pelas autoridades, para serem julgados e condenados por todos os seus crimes. A organização criminosa liderada por King Willie foi desmantelada pelas autoridades, e todos os seus subordinados e subalternos foram encarcerados ou mortos. O império do crime de Cara-Ferrada foi derrubado, e a sociedade pôde viver mais segura e em paz. Os soldados de Cristo venceram, porque confiavam em Deus e acreditavam em seus ideais.
AUTOR: Filipe Levi Viasoni da Silva, historiador e professor de História.