Filipe Levi 20/05/20
SERVIR E PROTEGER (LIBERTANDO OS OPRIMIDOS DA OPRESSÃO)
INTRODUÇÃO:
“Para que o mal triunfe, basta que os bons não façam nada”. (Edmund Burke)
Tem pessoas que afirmam que eu não posso escrever sobre combate e lutas por não ser militar. Interessante, que Vegécio (A Arte Militar), Agostinho de Hipona (Guerra Justa), Clemente de Alexandria (Guerra Justa e Resistência ao Tirano) e Tomás de Aquino (Guerra Justa, Legítima Defesa e Resistência ao Tirano) escreveram livros sobre a temática guerra e combate sem nunca terem combatido num campo de batalha. Apesar de não ter treinamento militar, eu tenho treinamento na Segurança Privada (Vigilante Patrimonial), pois sei manusear algumas armas de fogo (o revólver calibre 38, a pistola calibre 380 e a espingarda calibre 12). Também já pratiquei Boxe (Pugilismo) e artes marciais. Tenho Graduação em História e estudo muito sobre guerras e batalhas. Também sou um estudioso da Bíblia, portanto, posso escrever sobre guerras e batalhas, pelo menos, no contexto teológico. Nunca fui soldado e nem policial, mas, mesmo, assim, posso escrever sobre combate.
O CENTURIÃO CORNÉLIO (O OFICIAL ROMANO QUE SE ENCONTROU COM DEUS):
Cornélio era um centurião justo e temente a Deus da coorte italiana que morava e trabalhava em Cesaréia. Em Cesaréia havia seis centuriões e Cornélio era um deles. Esse centurião comandava cerca de cem soldados nas batalhas e era considerado um prosélito do Judaísmo (religião lícita para o Império Romano), por isso, Cornélio, provavelmente não era obrigado a prestar culto ao Imperador e a sacrificar aos deuses (práticas idolátricas obrigatórias entre os soldados romanos). Cornélio jejuava e orava o dia inteiro (isso indica que possivelmente ele fosse um centurião aposentado).
Esse oficial romano era um homem bom e piedoso, mas ainda não conhecia Jesus, mas apenas o Deus de Israel pregado pelos judeus. Por meio de uma visão, Cornélio, foi ordenado a enviar homens a Jope para chamar Simão Pedro para vir a sua casa lhe pregar o Evangelho. Dois servos e um soldado piedoso e justo foram se encontrar com Pedro, que também teve uma visão de Deus a respeito disso. Pedro estava sendo preparado para aceitar os gentios na Igreja, pois ele acreditava que somente os judeus podiam ser salvos pela Graça. Reparem que em nenhum momento Pedro e seus amigos cristãos questionaram o fato de Cornélio ser militar, mas, sim, o fato dele ser gentio. Cornélio era um homem humilde e generoso, pois ele tratava os judeus com respeito e sempre dava esmolas aos pobres. A Bíblia somente relata qualidades em Cornélio, apesar de ainda ele não ter conhecido Jesus até o momento em que Pedro o evangeliza, aí sim, o centurião, sua família e seus amigos mais íntimos são batizados pelo Espírito Santo e começaram a falar em línguas estranhas. Pedro ordenou que Cornélio e os demais fossem batizados imediatamente (Cornélio foi batizado ainda sendo um oficial romano). O centurião ainda pediu para que Pedro ficasse mais alguns dias em sua casa (duvido que Cornélio tenha ido no quartel pedir baixa durante esse período).
O que aprendi com Cornélio é que Deus reconhece quando uma pessoa o busca com sinceridade de coração, mesmo, que essa pessoa ainda não seja cristã. Deus teve compaixão de Cornélio e admirou a sua fé e sede e fome pelas coisas de Deus. Deus amou grandemente Cornélio, por isso, enviou Pedro para lhe pregar as Boas Novas da Salvação, para que Cornélio e sua casa fossem salvos. Esse centurião era um homem justo, honesto, humilde e piedoso; ou seja, um bom exemplo a ser seguido por todos os homens investidos de autoridade. Deus sempre observa as pessoas que o buscam com humildade e sinceridade.
CRISTIANISMO PRIMITIVO:
Resolvi escrever este artigo, porque acredito que devo desculpas aos cristãos primitivos; pois eu julguei injustamente a Igreja Primitiva em vários artigos. Claro, que existiram Pais da Igreja que pregavam heresias (Tertuliano de Cartago, Hipólito de Roma, Orígenes de Alexandria, Cipriano de Cartago e Lactâncio), mas nem todos os cristãos primitivos eram antimilitaristas e antissemitas como eu afirmei em outros artigos (Clemente de Alexandria, por exemplo, defendia o serviço militar e a Guerra Justa muito antes de Agostinho de Hipona). O próprio Jesus Cristo e os apóstolos nunca condenaram o serviço militar e a política. Os Pais Apostólicos, Inácio de Antioquia, Clemente de Roma e Policarpo de Esmirna, conheceram os apóstolos pessoalmente e não pregaram heresias e também reconheciam que as autoridades governamentais eram legítimas. Fato inegável, é que a maioria dos primeiros cristãos evitava se alistar no Exército e ocupar cargos públicos. Mas, será que eles realmente eram anarquistas e pacifistas (como um bando de religiosos idiotas afirma na Internet)? Ou será que os cristãos primitivos queriam simplesmente evitar prestar culto ao imperador e sacrificar aos deuses? Neste artigo, eu mostrarei a resposta.
Na verdade, os primeiros cristãos (os primeiros mesmo) eram judeus (guardavam até o Sábado), mas com o passar do tempo, inúmeros gentios se converteram e começaram a pregar o antissemitismo (o primeiro gentio a se converter foi o centurião Cornélio, um militar). No começo, o Cristianismo era visto pelo Império Romano como uma ramificação do Judaísmo (uma seita judaica), por isso, era considerado uma religião lícita. Os judeus eram isentos do serviço militar e não eram obrigados a cultuar o imperador e nem sacrificar aos deuses pagãos. Todos os militares e políticos romanos eram obrigados a prestar culto ao imperador e a sacrificar aos deuses e se eles se recusassem a fazer isso eram condenados a morte pelo Estado por alta traição. Mitra, o Sol Invencível, era o deus patrono do Exército Romano, e o serviço militar era cheio de práticas idolátricas. Infelizmente, existem religiosos imbecis (que dominam a Internet) que omitem esses fatos descaradamente, simplesmente, porque eles foram cegados pela sua ignorância religiosa. Eu acabei odiando os cristãos primitivos injustamente por causa de Testemunhas de Jeová e evangélicos idiotas que não sabem fazer outra coisa da vida a não ser usar uma imagem distorcida da Igreja Primitiva para propagar o fanatismo religioso na Internet. Religiosos desocupados, como, por exemplo, o Blogildo, o Thompson Rogério, o “irmão” Alex e outros hereges ficam deturpando a História e a Bíblia (usando “meias verdades”, que é pior do que a mentira, por ser verossímil) para sustentar o seu Pacifismo doentio. Por isso, eu acabei caindo no erro de julgar os cristãos primitivos de forma injusta (nessa época, eu ainda não era Graduado em História e tinha pouco conhecimento).
No século I, quase todos os cristãos não se alistavam no Exército e nem ocupavam cargos públicos também por causa da “parusia” (acreditavam na volta iminente de Jesus), entretanto, existiram militares e políticos cristãos nessa época sim; eram poucos, mas eles existiram. No século II (inclusive, antes do ano 170), os cristãos começaram a se alistar em massa no Exército por causa das invasões bárbaras (principalmente, dos bárbaros germânicos). Havia Pais da Igreja que tinham tara (fetiche mesmo) por demonizar compulsivamente o serviço militar, o casamento e a etnia judaica (principalmente, os gnósticos e montanistas), mas também houve Pais da Igreja que defendiam os militares e judeus cristãos.
Existiram autoridades cristãs na Igreja Primitiva apesar das práticas idolátricas que predominavam no Império Romano. O centurião Cornélio foi evangelizado pelo apóstolo Pedro e depois batizado ainda sendo um oficial romano (Pedro permaneceu mais alguns dias na casa de Cornélio após sua conversão). O carcereiro de Filipos se converteu e permaneceu em sua profissão (portando a sua espada), pois ele soltou Paulo e Silas no dia seguinte. Os guardas pretorianos que vigiavam o apóstolo Paulo são chamados de “santos e irmãos” por Paulo de Tarso. Esses soldados cristãos da Guarda Pretoriana são conhecidos como os “Santos da Casa de César”. Há provas arqueológicas que comprovam que o procônsul Sérgio Paulo governou Chipre durante três anos e depois se tornou um curador em Roma. No final do século I, os cônsules, Acilius Glabrio (cônsul em 91) e Flávio Clemente (cônsul em 95), foram martirizados, porque se recusaram a negar a Jesus. Nos séculos III e IV, os oficiais romanos, Marcelo, Marino, Maurício, Sebastião, Jorge e Expedito, foram torturados e assassinados, porque se recusaram a negar a Cristo.
Antes do imperador Constantino chegar ao poder, era complicado para os cristãos se envolverem com o serviço militar e a política, portanto, tinha justificativa os cristãos evitarem se envolver com o Estado. Jesus Cristo e Paulo ordenaram aos cristãos que pagassem os seus tributos e impostos sabendo que o dinheiro era usado para a manutenção do Exército. Pedro e Paulo afirmaram que a função das autoridades legalmente constituídas é castigar os malfeitores e enaltecer os homens que praticam o bem (Romanos 13:1-7) e (1 Pedro 2:13-17). Paulo afirmou que as autoridades governamentais são estabelecidas por Deus (e não por Satanás) e são ministros de Deus (e não do Diabo) para castigar os bandidos, ou seja, Deus estabelece os reis e governantes da Terra (Daniel 2:20-21) e (Daniel 5:20-21).
As Testemunhas de Jeová e os crentes fanáticos afirmam que os primeiros cristãos não comemoravam aniversários, a Páscoa e o Natal, mas isso também é mentira. Existiram cristãos primitivos que comemoravam aniversários sim (principalmente, os primeiros cristãos que eram judeus, pois eles comemoravam todas as festividades judaicas). Tinham os que condenavam, mas tinham os que não viam mal algum nisso. A Páscoa era comemorada desde o primeiro século por todos os cristãos. O Natal era comemorado por muitos cristãos a partir do século II, mas em datas diferentes. Espero ter desmentido os ensinamentos heréticos e diabólicos que certos religiosos imbecis (Testemunhas de Jeová e muitos evangélicos) pregam por aí (os famosos “historiadores de Internet”).
A ORIGEM DAS ESCRITURAS:
Neste texto, eu pretendo mostrar a importância da Palavra de Deus para a história humana e para a história da minha vida. Eu sou apaixonado pela Bíblia desde que eu era adolescente (o período em que eu fui mais cristão em toda a minha existência). Deus, o Altíssimo, falou comigo diversas vezes por meio de sua Palavra. Eu encontrei muitas respostas na Bíblia, mas ainda tenho outras perguntas que não foram respondidas. Começarei contando desde o início quando a Bíblia que conhecemos hoje surgiu.
A “história” de que, em 325, no Concílio de Nicéia, cerca de 318 bispos (segundo muitos historiadores foram de 250 a 300 bispos) que vieram de várias regiões se juntaram para reunirem os Livros da Bíblia não é aceita por muitos historiadores devido a carência de provas históricas concretas que comprovem esse fato. Sobre no Concílio de Nicéia, os Livros do Novo Testamento terem sido reunidos como canônicos não passa de uma “lenda” (apesar de que no segundo século vários Pais da Igreja já aceitavam os 27 Livros do Novo Testamento como canônicos). A Bíblia da Igreja Primitiva era o Antigo Testamento (os Livros do Antigo Testamento haviam sido reunidos pelos judeus há muito tempo). Parte do Antigo Testamento era em aramaico e outra parte em hebraico. A Septuaginta (a versão grega do Antigo Testamento) circulava entre os cristãos primitivos também. O Novo Testamento era em grego. Jerônimo de Strídon traduziu a Bíblia inteira para o latim (Vulgata), facilitando o acesso do povo de sua época a Palavra de Deus.
O grande reformador, Martinho Lutero, traduziu a Bíblia para o alemão. William Tyndale e John Wycliffe traduziram a Bíblia para o inglês. João Ferreira de Almeida traduziu a Bíblia para o português. Essas são as versões mais conhecidas.
Entre os séculos IX e X, os judeus “massoretas” dividiram o Antigo Testamento em versículos. Os massoretas eram estudiosos das Escrituras Sagradas que se dedicaram a dividir a sua Bíblia em versículos. Os massoretas tinham hábitos ascéticos e monásticos; e eles foram importantíssimos para facilitar a compreensão das Sagradas Escrituras.
Influenciado pelo trabalho dos massoretas no Antigo Testamento, um impressor francês, que morava em Gênova, na Itália, chamado Robert d’Etiénne, concluiu a divisão do Novo Testamento em versículos no ano de 1551.
Quem dividiu a Bíblia em capítulos foi o teólogo inglês, Stephen Langhton, bispo de Canterbury, na Inglaterra, e professor da Universidade de Paris, na França, entre 1234 e 1242. Stephen Langhton contribuiu muito para o Cristianismo fazendo isso.
A primeira Bíblia a ser publicada incluindo integralmente todos os capítulos e versículos divididos foi a Bíblia de Genebra, na Suíça. Os primeiros editores da Bíblia de Genebra chegaram à conclusão de que a divisão da Bíblia em capítulos e versículos facilitava muito as pessoas na memorização, localização, e comparação de assuntos bíblicos. A Bíblia em português é dividida em 31.105 versículos e 1.189 capítulos.
Durante séculos, a Igreja Católica usou a Palavra de Deus para explorar e oprimir o povo. As pessoas leigas não tinham acesso as Escrituras Sagradas, porque a maioria não sabia latim. A Bíblia é uma arma extremamente poderosa apontada para os corações dos fracos e desesperados, quando usada pelas pessoas erradas para o mal. Satanás, o Diabo, usou a Palavra de Deus para tentar Jesus no deserto, e ainda a usa para disseminar inúmeras heresias, usando versículos bíblicos fora de contexto e textos isolados. A Bíblia pode ser usada tanto para o bem quanto para o mal. A Palavra de Deus é muito poderosa, e deve ser usada para promover a justiça. Deus se comunica com as pessoas por meio da Bíblia, pois a Palavra de Deus pode mudar vidas e transformar o mundo. Graças a Deus que existe a Bíblia, a Palavra de Deus.
AS PRINCIPAIS VIRTUDES DO BUSHIDO (O CÓDIGO DOS SAMURAIS):
As principais virtudes do Bushido (Código do Guerreiro) são Justiça (GI), Coragem (YUU), Compaixão (JIN), Respeito (REI), Sinceridade (MAKOTO), Honra (MEIYO) e Lealdade (CHUUGI). Essas são as verdadeiras características de um verdadeiro guerreiro (os mesmos princípios morais e valores éticos que a Bíblia, a Palavra de Deus, ensina).
A JUSTIÇA:
É quando o guerreiro opta por lutar pelo que é certo, quando o herói está disposto e determinado a fazer a coisa certa.
A CORAGEM:
Não é a ausência do medo, mas é a habilidade de superá-lo por uma causa maior. O guerreiro corajoso é aquele que supera o seu medo para poder ajudar os outros.
A COMPAIXÃO:
É a capacidade de se colocar no lugar do outro, ou seja, sentir e se compadecer da dor de seu semelhante.
O RESPEITO:
É respeitar os seus semelhantes (principalmente, os mais fracos e desamparados que precisam de proteção).
A SINCERIDADE:
É ser sincero e verdadeiro consigo mesmo e com os outros. Sempre falar a verdade, mesmo que isso não te beneficie. Ser correto e fazer o certo, mesmo, que você se “ferre e se lasque” por fazer a coisa certa.
A HONRA:
É a integridade e o caráter do herói, que mesmo diante das adversidades e da corrupção e degeneração humana, ele ousa ser bom. Ser um guerreiro honrado que usa os seus punhos e suas armas não por razões e motivos pessoais, mas apenas para promover a justiça e a paz.
A LEALDADE:
É quando o guerreiro é leal aos seus amigos e as pessoas que estão sob a sua proteção. As flechas do herói só devem ser lançadas em nome da justiça. Não justiça para si mesmo, mas justiça para aqueles a quem o herói jurou proteger.
LIBERTANDO OS OPRIMIDOS DA OPRESSÃO (CONTRA A OMISSÃO DIANTE DO MAL):
“Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem, mal; que fazem da escuridão luz, e da luz escuridão; põem o amargo por doce, e o doce por amargo”! (Isaías 5:20)
Muitos cristãos consideram o que é mau, bom, e o que é bom, mau. Muitos crentes consideram o errado, certo, e o certo, errado. Quando nos calamos, nos silenciamos e nos omitimos diante do mal, nós somos cúmplices. Quando você se omite diante da opressão, você escolhe o lado do opressor.
A omissão diante do mal é pecado e sempre será pecado. Passar a mão na cabeça dos bandidos, dos terroristas e dos malfeitores não acabará com a maldade no mundo, pelo contrário, aumentará ainda mais a violência e a injustiça. Onde diz na Bíblia que eu devo encobrir os erros dos outros e ser conivente com o pecado?
“Erga a voz em favor dos que não podem defender-se, seja o defensor de todos os desamparados. Erga a voz e julgue com justiça; defenda os direitos dos pobres e dos necessitados”. (Provérbios 31:8-9)
A omissão diante do mal é um pecado hediondo, porque quem se omite perante a maldade é tão culpado quanto aquele que a pratica. Os cristãos costumam se omitir diante das coisas erradas alegando um falso amor e uma paz falsificada (Pacifismo), mas Deus nunca aprovou a omissão perante as coisas erradas. A vontade de Deus é que nós, cristãos, defendamos os fracos e oprimidos. O Altíssimo quer que nós lutemos em favor dos indefesos. É nossa obrigação proteger os inocentes.
"Há duas injustiças que o SENHOR abomina: que o inocente seja condenado e que o culpado seja colocado em plena liberdade como justo". (Provérbios 17:15)
O Livro de Provérbios critica muito a injustiça e a omissão diante do mal, portanto, o conformismo perante as coisas erradas não é bíblico. Deus, o Altíssimo, deseja que nós pelejemos em favor dos fracos e necessitados, porque é da vontade d’Ele, que nós defendamos os indefesos e desamparados. A missão dos cristãos (homens de Deus) é libertar os oprimidos da opressão.
“Não te furtes a fazer o bem a quem de direito, estando na tua mão o poder de fazê-lo”. (Provérbios 3:27)
Se estiver em nossas mãos o poder de ajudar os outros, nós devemos fazê-lo, porque essa é a vontade de Deus, que nós, cristãos, defendamos os direitos dos fracos e oprimidos. Os homens valentes devem lutar pela verdade e pela justiça. Os homens corajosos devem lutar pelos direitos dos outros. Nós, homens de Deus, temos a obrigação de lutar pelos direitos dos órfãos e das viúvas.
“Ai dos que decretam leis injustas, dos que escrevem leis de opressão, para negarem justiça aos pobres, para arrebatarem o direito aos aflitos do meu povo, a fim de despojarem as viúvas e roubarem os órfãos”! (Isaías 10:1-2)
Deus, o Justo Juiz, estabeleceu o Estado (governo) para ser um servo de Deus (ministro de Deus). A função e o dever dos governantes é servir ao povo, e não explorá-lo e oprimi-lo. A vontade de Deus é que o Estado castigue os malfeitores e louve os homens que praticam o bem (Romanos 13:1-7) e (1 Pedro 2:13-17).
"Aprendam a fazer o bem! Busquem a justiça, acabem com a opressão. Lutem pelos direitos do órfão, defendam a causa da viúva".
(Isaías 1:17)
Desejar ser herói e justo (proteger os fracos e indefesos) não é coisa de “criança e de gente infantil”, mas é o que a Bíblia ordena fazer. As Escrituras ordenam que todos os servos de Deus sejam heróis (protetores e defensores). A vontade de Deus é que os fortes protejam e defendam os fracos e indefesos. A vontade de Deus sempre foi à libertação dos oprimidos da opressão.
“Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz, nisso está pecando”. (Tiago 4:17)
Omitir-se diante do mal é um pecado hediondo, porque quem se omite perante a maldade é tão culpado quanto quem a pratica. Os pecados de omissão são tão graves quanto os pecados de comissão. Portanto, se omitir também é pecado. O Pacifismo é um ensinamento diabólico que a Bíblia nunca ensinou, pelo contrário, as Escrituras sempre ensinaram que devemos proteger o fraco e combater a injustiça e a opressão.
O opressor covarde sempre oprimirá quem é mais fraco ou quem não reage, porque assim é mais fácil e não terá grande resistência. Mesmo, que o fraco não tenha condições de resistir por muito tempo, se ele ousar se opor a opressão, o opressor provavelmente sentirá medo e procurará outro para oprimir. Quando o forte oprime o fraco, ele também acaba se tornando fraco, porque assim não se adquire experiência de luta e outro forte pode subjugá-lo.
“Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas. De modo que aquele que se opõe à autoridade, resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação. Porque os magistrados não são para temor quando se faz o bem, e, sim, quando se faz o mal. Queres tu não temer a autoridade? Faze o bem, e terás louvor dela; visto que a autoridade é ministro de Deus para teu bem. Entretanto, se fizeres o mal, teme; porque não é sem motivo que ela traz a espada; pois é ministro de Deus, vingador, para castigar o que pratica o mal. É necessário que lhe estejais sujeitos, não somente por causa do temor da punição, mas também por dever de consciência. Por esse motivo também pagais tributos: porque são ministros de Deus, atendendo constantemente a este serviço. Pagai a todos o que lhes é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra”. (Romanos 13:1-7)
O apóstolo Paulo afirmou na Carta aos Romanos, que a obrigação do Estado, isto é, das autoridades governamentais, é castigar os malfeitores e honrar os cidadãos de bem. Nós, servos de Deus, devemos pagar os nossos impostos e interceder em favor dos homens investidos de autoridade, para que os maus sejam punidos exemplarmente e os bons sejam exaltados. Os agentes do Estado (soldados, policiais e magistrados) são ministros de Deus para o bem-estar da sociedade.
“Sujeitai-vos a toda instituição humana por causa do Senhor; quer seja ao rei, como soberano; quer às autoridades como enviadas por ele, tanto para castigo dos malfeitores, como para louvor dos que praticam o bem. Porque assim é a vontade de Deus, que, pela prática do bem, façais emudecer a ignorância dos insensatos; como livres que sois, não usando, todavia, a liberdade por pretexto da malícia, mas vivendo como servos de Deus. Tratai a todos com honra, amai aos irmãos, temei a Deus, honrai ao rei”. (1 Pedro 2:13-17)
O apóstolo Pedro ensinou praticamente a mesma coisa que o apóstolo Paulo, ou seja, de que é o dever do governo zelar pela segurança dos cidadãos de bem e punir os criminosos. É a função do Estado fazer justiça (punir os maus e louvar os bons), mas nós, cidadãos comuns, também podemos fazer a nossa parte para ajudar a sociedade.
Se nós, cristãos, podemos ajudar as pessoas, devemos ajudá-las, porque essa é a vontade de Deus. Se nós temos a capacidade e o poder de ajudar os fracos e necessitados, temos a obrigação de ajudá-los. Se nós nos recusarmos a fazer o bem em favor dos oprimidos, estamos pecando contra Deus, e Ele cobrará isso de nós. A omissão (Pacifismo) é pecado!
“Quando os jovens tentarem ser como você. Quando os preguiçosos se incomodarem com você. Quando os poderosos olharem por cima dos ombros para você. Quando os covardes tramarem nas suas costas. Quando os corruptos desejarem que você desapareça e os bandidos desejarem você morto; somente aí, você terá feito a sua parte”. (Phil Messina)
Criminosos são como ervas daninhas. Você arranca uma, e aparece logo outra no lugar. Por isso, que os homens bons devem sempre estar preparados para combatê-los. Sejam esses homens bons investidos de autoridade (Romanos 13:1-7) e (1 Pedro 2:13-17) ou não. Não devemos nos igualar aos criminosos, pois não devemos pagar o mal com o mal (nós somos diferentes deles). Não podemos evitar o mal praticando o mal. A nossa compaixão nos torna diferentes dos malfeitores. Devemos usar a força bruta e as armas sim, mas dentro da legalidade e em confrontos justos. Olho por olho e dente por dente nunca foi um incentivo ao ódio e a vingança, pelo contrário, é um ensinamento que ensina justamente que devemos combater os maus numa luta justa, baseada na honra e na justiça, e para que os criminosos sejam punidos de maneira justa, e não de forma exagerada. Os heróis sempre existirão. Mesmo, que as pessoas céticas digam que não, sempre existirão homens valentes, corajosos e ousados, cheios de coragem, de valentia e de ousadia, que ousarão se opor ao mal e aos malfeitores. Os heróis existem sim, podem acreditar.
O GRANDE SALVADOR (JESUS):
Tenha certeza do que acontecerá com você depois de sua morte. Existem o Céu e o Inferno. Jesus Cristo é o Único Caminho para se chegar até Deus. O Inferno é o final de uma vida sem Deus. O ímpio pode ir até para a cova feliz, mas um minuto no Inferno o fará esquecer de toda a alegria momentânea que ele viveu. Se você reconhecer o sacrifício de Jesus por você na Cruz, de que Cristo morreu em seu lugar para te salvar, a vida eterna te espera. Entregue-se a Jesus, que Ele te salvará das chamas do Inferno, e você poderá viver a sua vida eterna ao lado de Deus.
O CRISTO DA BÍBLIA:
“Jesus não foi apenas um cara legal que fez o bem no mundo. Você não crucifica caras legais. Você crucifica ameaças”. (Tim Keller)
Jesus sempre foi o "amigo dos pecadores", porque os pecadores estavam mais dispostos a escutá-lo. Justamente, com os religiosos de sua época (fariseus e saduceus), Jesus não tinha uma boa relação. Jesus era conhecido também como o "amigo das prostitutas", porque ele sempre honrava e respeitava as mulheres do seu tempo. Jesus era incisivo e agressivo com as palavras, quando se referia aos religiosos hipócritas, e até em uma ocasião usou a força bruta para expulsar muitos cambistas safados e oportunistas do Templo de Jerusalém. Jesus sempre combateu o legalismo e o fundamentalismo religioso. Esse "jesuis" que se parece mais com um "Hippie" (paz e amor) do que com o Messias de Israel, não é o Cristo revelado nas Escrituras.
O JESUS BÍBLICO:
É preciso haver um equilíbrio entre o Jesus "Hippie" (paz e amor) e o Jesus "Zelote" (guerreiro nacionalista). Claro, que Cristo nunca foi nenhum dos dois. Jesus nunca foi só "paz e amor" (Ele era extremamente agressivo e incisivo com os fariseus), também nunca foi líder guerrilheiro (pelo contrário, Cristo sempre ensinou a pagar os impostos e obedecer às autoridades). Existe um mito (mentira mesmo) de que "todos" os cristãos primitivos eram hostis às autoridades governamentais e que "todos" os Pais da Igreja satanizavam o Estado. Clemente de Roma, Policarpo de Esmirna, Clemente de Alexandria, Ireneu de Lyon e Eusébio de Cesaréia eram também cristãos primitivos e não eram pacifistas e nem satanizaram o governo. Essa "historinha" de que os primeiros cristãos pregavam contra o Estado Romano só tem na cabeça de historiadores tendenciosos ou na cabeça de certos evangélicos e das Testemunhas de Jeová mesmo. Não é o que no vejo na Bíblia. Pelo contrário, Paulo e Pedro reconheciam a legitimidade das autoridades legalmente constituídas (Romanos 13:1-7) e (1 Pedro 2:13-17). Pedro evangelizou o centurião Cornélio. Paulo evangelizou o procônsul Sérgio Paulo, o carcereiro de Filipos e também soldados da Guarda Pretoriana (os Santos da Casa de César). Não tem sequer um registro nas Escrituras que indique que Jesus e os apóstolos pregaram contra as autoridades. Entre ser um "historiador ateu magoadinho com Deus" e acreditar na Bíblia, sinceramente, eu prefiro acreditar na Bíblia.
O JESUS HISTÓRICO (O GRANDE LIBERTADOR):
"O que você acha ou pensa não importa. O que realmente importa é o que a Bíblia ensina". (Paul Washer)
Antes de ser um historiador, eu sou um cristão. Antes de defender o que eu gosto ou desejo, o meu compromisso é com a Verdade. Se eu ensinar algo contrário a Bíblia, desconsidere o que falei e fique com a Bíblia. Eu, particularmente, adoraria acreditar que Jesus era um líder zelote que pretendia derrubar o Império Romano do poder e libertar Israel do seu domínio. Uma coisa é certa, Jesus nunca foi "Hippie" (paz e amor), pois as Escrituras relatam que Cristo era extremamente agressivo e incisivo com os fariseus (religiosos hipócritas de sua época) e que até agrediu fisicamente com um chicote os cambistas pilantras e safados do Templo de Jerusalém. Mas, defender a ideia de que Jesus era um líder guerrilheiro que pretendia destruir Roma, já é viajar demais (apesar de eu, por gostar de combate, me simpatizar com essa ideia e visão sobre Jesus). Como já falei, o meu compromisso é com a Verdade e não com o que eu desejo. Eu adoraria que Jesus tivesse sido um Grande Libertador liderando os zelotes em uma guerra contra o Exército Romano, mas esse não é o Jesus da Bíblia (tampouco foi um grande pacifista que pregava a omissão e a apatia diante do mal). Jesus era agressivo com os fariseus sim, e foi até violento no Templo de Jerusalém, e até mesmo ordenou aos seus discípulos que comprassem espadas, mas sempre ensinou a submissão aos governantes e a pagar os impostos, ou seja, Ele nunca apoiou os zelotes em uma luta armada contra os romanos.
O JESUS DA BÍBLIA (O VERDADEIRO MESSIAS):
Durante séculos, a Igreja Cristã construiu uma imagem distorcida de Jesus, que se parece mais com um "Hippie" (paz e amor) do que com o Messias de Israel relatado na Bíblia. As Escrituras sempre mostraram que Jesus era agressivo e incisivo com os religiosos hipócritas de sua época (fariseus e saduceus); que foi violento e agrediu fisicamente os cambistas safados lá no Templo de Jerusalém, e que até ordenou aos seus discípulos que comprassem espadas. Realmente, Jesus nunca foi um líder guerrilheiro que liderava os zelotes numa guerra para derrubar o Império Romano do poder, mas isso não significa que Ele tenha sido um grande pacifista. Essa "historinha" (construção ideológica) de que Jesus era um grande pacifista que pregava a omissão e a apatia diante do mal não é verdadeira. Esse não é o Jesus da Bíblia. Cristo nunca pregou esse tipo de asneira, tampouco incentivou isso. Jesus sempre ensinou a obedecer aos governantes e a pagar os impostos. Os seus apóstolos, Pedro e Paulo, ensinaram que as autoridades governamentais são estabelecidas por Deus e que são ministros de Deus para punir os maus e louvar os bons (Romanos 13:1-7) e (1 Pedro 2:13-17). Os seus discípulos (mais próximos) jamais pregariam ou ensinariam algo contrário do que o próprio Cristo pregava e ensinava. Assim, como Jesus nunca foi um líder zelote, tampouco foi um grande pacifista.
OS ERROS DA IGREJA PRIMITIVA:
Os cristãos de hoje costumam louvar os erros da Igreja Primitiva como se fossem acertos. Como, por exemplo, louvor pelo martírio (suicídio gospel), satanização do serviço militar e da sexualidade, discursos de ódio contra as mulheres e contra os judeus. O nosso parâmetro tem que ser o que a Bíblia ensina, e não o que os Pais da Igreja ensinaram ou deixaram de ensinar quando seus ensinamentos eram contrários ao que as Escrituras ensinam. A nossa regra de fé e prática tem que ser a Bíblia e não as "cagadas" que os cristãos primitivos fizeram. Temos que nos espelhar em seus bons exemplos e não maus exemplos.
O CRISTIANISMO PRIMITIVO E O SERVIÇO MILITAR:
Os "historiadores de internet" (geralmente, Testemunhas de Jeová e evangélicos que não terminaram nem o Ensino Fundamental) costumam propagar mentiras sobre o Cristianismo Primitivo (muitas vezes, eles usam verdades acrescentando alguns erros, que é pior do que a mentira, por ser verossímil). Existiram Pais da Igreja que defendiam o serviço militar e a Guerra Justa (como Clemente de Alexandria, Ireneu de Lyon e Eusébio de Cesaréia). Até o próprio Orígenes de Alexandria reconhecia que as autoridades governamentais são estabelecidas por Deus e também defendia o serviço militar (portanto, que o soldado não derramasse sangue). Antes do ano 170 existiam cristãos no Exército e na política sim, mas eram poucos em número, mas eles existiram. A Guerra Justa não foi invenção da cabeça de Agostinho de Hipona, porque outros Pais da Igreja já a defendiam antes dele. Existem até historiadores sérios que defendem que Jesus era um líder zelote (e não um Hippie) que pretendia derrubar o Império Romano do poder. Nas Escrituras está registrado (Romanos 13:1-7), (1 Pedro 2:13-17) e (Lucas 3:14) a opinião de Deus sobre o serviço militar e a política.
O CRISTIANISMO E O COMBATE:
“A definição final do amor, para os tais, não está na Bíblia toda, mas apenas no Novo Testamento, interpretado por eles mesmos. Se esquecem que o Novo está latente no Velho Testamento e o Velho está patente no Novo”. (Agostinho de Hipona)
Os Pais da Igreja, Clemente de Alexandria, Ambrósio de Milão, Jerônimo de Strídon, Agostinho de Hipona, Tomás de Aquino, Ireneu de Lyon e Eusébio de Cesaréia defendiam o serviço militar e a Guerra Justa. Tomás de Aquino e Clemente de Alexandria defendiam também a legítima defesa e até a Resistência ao Tirano. Agostinho de Hipona, Ambrósio de Milão e Jerônimo de Strídon defendiam até a pena de morte (pena capital). As Escrituras ensinam em (Romanos 13:1-7) e (1 Pedro 2:13-17) que as autoridades governamentais são estabelecidas por Deus e que são ministros de Deus para castigar os malfeitores e louvar os cidadãos de bem. No Concílio de Arles, em 314, a Igreja Primitiva reconheceu oficialmente que o serviço militar é lícito e bíblico (Lucas 3:14). A moral do Novo Testamento é a mesma moral do Antigo Testamento. O Deus do Antigo Testamento é o mesmo Deus do Novo Testamento. A Bíblia nunca ensinou o Pacifismo, portanto, essa ideologia maldita é antibíblica e não é cristã. O Sexto Mandamento sempre se referiu ao assassinato criminoso e nunca a legítima defesa, a Guerra Justa e a pena capital (pena de morte). Isso está claro no contexto desse Mandamento na Lei de Moisés. Nós, cristãos, devemos usar as armas e os punhos somente em serviço da justiça e nunca por motivos pessoais. Nós, cristãos, apenas devemos combater com o objetivo de promover a justiça e jamais em benefício próprio. A Bíblia nunca ensinou que combater é moralmente errado. Esse ensinamento nunca esteve na Bíblia.
OS SANTOS DA CASA DE CÉSAR:
“Quero ainda, irmãos, cientificar-vos de que as cousas que me aconteceram têm antes contribuído para o progresso do Evangelho; de maneira que as minhas cadeias, em Cristo, se tornaram conhecidas de toda a Guarda Pretoriana e de todos os demais; e a maioria dos irmãos, estimulados no Senhor por minhas algemas, ousam falar com mais desassombro a Palavra de Deus”. (Filipenses 1:12-14)
Paulo se refere a esses guardas pretorianos que ele mesmo evangelizou como "santos e irmãos" e isso indica que os Santos da Casa de César (Filipenses 4:22) eram mesmo esses soldados da Guarda Pretoriana. Por meio de Paulo, o Cristianismo chegou até o Palácio do Imperador. Além dos guardas pretorianos, outros funcionários do governo romano também podem ter conhecido a Cristo, por causa das algemas de Paulo. A prisão do apóstolo teve um propósito, que era levar o Evangelho até a Guarda Pretoriana e a outros funcionários do Império. Deus pode tornar o mal em benção. Muitas vezes, uma situação aparentemente ruim pode ser usada por Deus para abençoar a vida de alguém ou até salvar a alma e a vida de uma pessoa ou mais. O Deus da Bíblia é um Deus de milagres; e até por meio de uma prisão, Ele pode manifestar a sua glória. Os Santos da Casa de César são um bom exemplo disso, de que até na cadeia, em uma prisão, Deus pode agir e realizar um milagre.
OS HISTORIADORES DE INTERNET (PROPAGADORES DA MENTIRA):
Infelizmente, a Internet deu voz para quem não deveria. É incrível como existem "especialistas e doutores em tudo" (pessoas que, muitas vezes, nem terminaram o Ensino Fundamental). Os "historiadores de Internet", com certeza, são os piores. Seja muito criterioso quando for pesquisar sobre a História da Igreja (principalmente, se for sobre o Cristianismo Primitivo). Existem muitos evangélicos e Testemunhas de Jeová que são tendenciosos e mal-intencionados que propagam mentiras na Internet sobre a História do Cristianismo. Além de mentir descaradamente, muitas vezes, eles usam "verdades" acrescentando alguns erros, que é pior do que a mentira, por ser verossímil. Acredite na Bíblia e em sites sérios de Teologia e sobre a História da Igreja. Infelizmente, existem "cristãos" que mentem e que são desonestos mesmo, como muitos evangélicos e as Testemunhas de Jeová.
OS PROFETAS DESBOCADOS:
Em Isaías 57 (e em outros capítulos do mesmo livro) o profeta chama os falsos profetas e apóstatas da fé de bastardos e de filhos de uma prostituta (de filhos da puta mesmo). Jesus chamava os fariseus de hipócritas, de raça de víboras, de falsos, de lobos devoradores, de cães e de porcos (ofensas graves no contexto do Judaísmo). Os apóstolos e os profetas sempre foram incisivos e agressivos em suas pregações. Isso porque o "deus" dos evangélicos é só "paz e amor".
A MAGIA BRANCA GOSPEL (O MOVIMENTO BATALHA ESPIRITUAL):
“No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do Diabo; porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes”. (Efésios 6:10-13)
O maior e mais diabólico movimento herético da Igreja Evangélica é o famoso e famigerado "Movimento Batalha Espiritual". Esse movimento prega que combate Satanás, mas na verdade fazem do jeito que o Diabo gosta. Pregam que para se combater Satanás é preciso usar mandingas, simpatias, macumba gospel, feitiçaria evangélica e heresias para se combater o Demônio, ou seja, não passa de uma "MAGIA BRANCA GOSPEL" adaptada para os evangélicos. As únicas armas espirituais para se combater o Diabo são a fé, a oração, o Nome de Jesus e a Palavra d'Ele. Mandingas, simpatias, feitiçaria e ocultismo não representam nenhuma ameaça para Satanás e seus anjos. O Diabo costuma usar, muitas vezes, "verdades" acrescentando alguns erros, que é pior do que a mentira, por ser verossímil. O Movimento Batalha Espiritual prega que combate Satanás, mas na verdade está a serviço dele, distorcendo as Escrituras e difamando o Nome de Deus.
ARREPENDAM-SE E SE CONVERTAM:
"Muitos dirão a mim naquele dia: Senhor, Senhor! Não temos nós profetizado em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios? E, em teu nome, não realizamos muitos milagres? Então, lhes declararei: Nunca os conheci. Afastai-vos da minha presença, vós que praticais o mal". (Mateus 7:22-23)
Interessante, esse trecho da Bíblia, porque essas pessoas que Jesus dirá que não conhece não são gays, prostitutas ou bandidos comuns, mas são "cristãos" que praticam o mal. Jesus sempre criticou severamente os religiosos hipócritas, porque os fariseus eram assim, e muitos "cristãos" hoje são assim também. Não adianta ir à Igreja só para "bater cartão"; ou ficar com encenação e teatrinho ridículo, porque vocês vão para o Inferno do mesmo jeito, se não se arrependerem dos seus pecados e se converterem de seus maus caminhos. Arrependam-se dos seus pecados e se convertam a Deus. Não adianta se você foi criado na Igreja ou tem 50 anos de Igreja, porque se você não nascer de novo, o seu destino depois da morte é o Inferno. Por isso, faça a diferença e seja a diferença. Seja um homem ou mulher de Deus. Nasça de novo, para viver a vida eterna ao lado de Deus.
CONTRA AS DOUTRINAS DOS FARISEUS:
“Hipócritas, bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-me com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim. Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens”. (Mateus 15:7-9)
Jesus não suportava a hipocrisia dos fariseus, por isso, os criticava tão severamente (com insultos, ofensas e xingamentos). O Messias sempre combatia as doutrinas pregadas pelos fariseus que eram religiosos hipócritas que davam mais valor as doutrinas que são preceitos dos homens do que aos Mandamentos de Deus. Muitas "igrejinhas" pentecostais e neopentecostais pregam doutrinas que são preceitos dos homens para oprimir e escravizar sob jugo pesado e diabólico os seus membros. Ensinamentos satânicos que são doutrinas de homens e até, muitas vezes, doutrinas de demônios, coisas que o próprio Cristo condenou e que a Bíblia nunca ensinou. Jesus sempre combateu o legalismo e o fundamentalismo religioso, por isso, que os fariseus do Sinédrio o odiavam tanto.
LEGALISMO E FUNDAMENTALISMO (HIPOCRISIA RELIGIOSA):
“Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem sobre os ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-los”. (Mateus 23:4)
Os religiosos legalistas e fundamentalistas sempre querem colocar jugos e fardos pesados (falsa santidade) sobre os outros, mas eles mesmos, que são hipócritas, são incapazes de viverem o padrão de falsa santidade que eles mesmos pregam, mas que o próprio Deus nunca cobrou de ninguém. Como, por exemplo, o Pacifismo, a repressão sexual, abstinência de alimentos, proibição de datas comemorativas, doutrinas sobre vestimentas e aparência e outras bizarrices. O próprio Jesus sempre condenou esse fanatismo religioso, que os fariseus do seu tempo, e que muitos evangélicos de hoje costumam pregar, coisas, que a Bíblia nunca ensinou.
CONTRA O JARGÃO “NÃO JULGUEIS”:
“Não julgueis segundo a aparência, e, sim, pela reta justiça”. (João 7:24)
O jargão "Não julgueis" é o texto mais abusado da Bíblia para poder pregar a omissão e a apatia diante do mal. Esse chavão é usado, simplesmente, porque as pessoas não sabem interpretar um texto. Não é difícil de perceber que Jesus, no contexto desse versículo, Ele está se referindo ao julgamento hipócrita e sem moral, e não ao julgamento baseado segundo a reta justiça. O mais interessante nos evangélicos que usam e abusam desse jargão é que eles estufam o peito igual a um baiacu e arrotam dizendo "Não julgueis", mas, justamente, esses religiosos hipócritas são os que mais julgam os outros (muitas vezes, de maneira injusta e desonesta). Jesus nunca pregou a omissão diante das coisas erradas, tampouco pregou a apatia perante o mal.
O ÓDIO DOS CRENTES:
Têm crentes que me odeiam, porque eu defendo que cristão deve amar os "pecadores" e que os falsos profetas devem ser combatidos. Têm crentes que me odeiam, porque eu prego que o forte deve proteger o mais fraco e que os homens devem respeitar e honrar as mulheres. Têm crentes que acham um pecado hediondo eu falar "palavrão" (leiam o livro de Isaías, seus hipócritas) quando fico irritado com os absurdos que os crentes falam, mas pregar racismo (ódio contra negros e nordestinos), xenofobia (ódio contra chineses e árabes), machismo (ódio contra as mulheres), homofobia (ódio contra gays) aí pode usar o Nome de Deus para fazer isso que não tem problema. Eu sou rejeitado e desprezado, porque tento fazer, o que, vocês, evangélicos, não fazem, que é pregar o que a Bíblia realmente ensina.
PREPARANDO O CAMINHO PARA OS HERÓIS:
Mitsumasa Kido preparou os Cavaleiros de Bronze desde pequenos para poderem combater o mal. Secretamente, Mitsumasa Kido, pediu para um amigo seu, que era cientista, para que ele criasse também, os Cavaleiros de Aço. Tudo isso, Mitsumasa Kido, fez e não viveu para ver, porque ele morreu antes de ver os garotos se tornarem cavaleiros. Esse homem preparou o caminho para os jovens cavaleiros, verdadeiros heróis, combaterem o mal, mas faleceu antes de ver os seus frutos. A minha esperança é que, assim, como, Mitsumasa Kido, os meus frutos um dia venham, mesmo, que eu não esteja vivo para vê-los. Continuarei pregando o Evangelho e orando pelas pessoas, mesmo, que eu jamais veja os meus frutos. Continuarei escrevendo e intercedendo pelos outros, na esperança de que algum dia, eu possa fazer a diferença. Não sei se um dia conseguirei desconstruir as mentiras de Satanás que assombram a Igreja há tantos séculos. Não sei se algum dia alguém irá se converter por meio de minhas pregações e orações. Não sei se conseguirei libertar os oprimidos da opressão. Mas, quero acreditar, que nada disso será em vão. Quero ter fé de que algum dia a minha existência tenha valido à pena. Espero fazer a diferença de alguma forma, pois quero acreditar que o meu nascimento não foi em vão.
OS EVENTOS TRAUMÁTICOS (O TREINAMENTO DOS HERÓIS):
Geralmente, os heróis e os justiceiros sofreram algum trauma, ou seja, passaram por algum evento traumático que os levaram a combater o mal. Repare nos heróis das historinhas em quadrinhos e dos animes (é sempre a mesma história). Nós podemos escolher o que fazer com os nossos traumas. Não tem como mudar o nosso passado, mas o passado não precisa ser uma âncora em nossas vidas. Muitas vezes, os traumas e as dificuldades que passamos são para forjar o nosso caráter. Deus tem o poder para tornar o mal em benção. Temos vários personagens bíblicos e históricos que passaram por muitas dificuldades, mas tudo o que eles passaram foi para prepará-los para algo extraordinário. Todos os heróis passam por dificuldades para que seus princípios e ideais sejam testados. Muitas vezes, Deus nos coloca no deserto para provar e testar o nosso coração. Nas extremas dificuldades é que o nosso caráter é verdadeiramente testado. Geralmente, os heróis são órfãos, rejeitados, desprezados, oprimidos e humilhados, mas tudo isso o que eles passam, é uma preparação (um treinamento) para que nós sejamos preparados para cumprirmos o nosso propósito. Tudo tem um motivo. Tudo tem um propósito. Tudo tem um por que. Em um Universo governado por Deus, não existem coincidências. Se nascemos e existimos, há algum propósito para isso.
TODOS OS HOMENS TEM UM PROPÓSITO (A SOBERANIA DE DEUS):
“Deus fixou a hora da nossa entrada no descanso, e ela não pode ser adiada pela habilidade do médico, nem apressada pela malícia do inimigo”. (Charles Spurgeon)
Todos nós fomos criados para um propósito. Todos nós temos uma missão. Tudo tem um motivo. Tudo tem um propósito. Tudo tem um por que. Nada é por acaso. Todos os heróis passam por eventos traumáticos. Se nos tornamos heróis ou vilões, isso depende da Soberania de Deus e também de nossas escolhas (Deus é Soberano, mas nós somos responsáveis por nossas obras). Muitas vezes, Deus nos coloca no deserto, para provar e forjar o nosso caráter e conhecer o que está no nosso coração. As provações são necessárias. As cicatrizes são como medalhas para nos lembrarmos que conseguimos sobreviver aquilo que tentou nos matar. Seja forte e corajoso! Não desista! O seu nascimento tem um propósito. A sua existência não é em vão. Tudo tem um por que. Nós seremos imortais até cumprirmos com o nosso propósito, até completarmos a nossa obra. Cabe a você descobrir qual é o seu propósito. Cabe a você descobrir qual é a sua missão. Tudo tem a sua hora. Tudo tem o seu tempo. Nós devemos cumprir a nossa missão. Nós devemos cumprir com o nosso propósito. Assim, poderemos entrar no descanso eterno. Até lá, nós seremos imortais.
A ESPERANÇA (O COMBUSTÍVEL DA VIDA):
“Quero trazer à memória o que me pode dar esperança.” (Lamentações 3:21) O que nos mantêm vivos? O que nos faz seguir adiante diante das dificuldades da vida? Por que sonhamos? Tudo tem um propósito. Tudo tem um por que. "Dificuldades preparam pessoas comuns para destinos extraordinários". (C.S Lewis). "Sempre que Deus quer fazer um homem grande, Ele o quebra em pedaços primeiro". (C. H. Spurgeon). A esperança é esperar aquilo que não podemos ver. Isso é ter esperança, isso é ter fé. Eu não sou um erro. Há um propósito para o meu nascimento. Há um propósito para a minha existência. Há alguma razão para eu ainda estar vivo. Os nossos sonhos (quando estão de acordo com a vontade de Deus e com os ensinamentos das Escrituras) e a esperança nos fazem continuar. Os nossos sonhos nos mantêm vivos. Esperar o que não podemos ver, e mesmo assim crendo que um dia alcançaremos, isso é ter fé, isso é a esperança. Deus traz à existência aquilo que não existe. Onde há morte, Deus traz a vida. Em um mundo governado por Deus, não existem coincidências. Tudo tem um propósito.
OS AGENTES DO ESTADO (MINISTROS DE DEUS):
“Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por ele estabelecidas. Portanto, aquele que se rebela contra a autoridade está se colocando contra o que Deus instituiu, e aqueles que assim procedem trazem condenação sobre si mesmos. Pois os governantes não devem ser temidos, a não ser pelos que praticam o mal. Você quer viver livre do medo da autoridade? Pratique o bem, e ela o enaltecerá. Pois é serva de Deus para o seu bem. Mas se você praticar o mal, tenha medo, pois ela não porta a espada sem motivo. É serva de Deus, agente da justiça para punir quem pratica o mal. Portanto, é necessário que sejamos submissos às autoridades, não apenas por causa da possibilidade de uma punição, mas também por questão de consciência. É por isso também que vocês pagam imposto, pois as autoridades estão a serviço de Deus, sempre dedicadas a esse trabalho. Dêem a cada um o que lhe é devido: se imposto, imposto; se tributo, tributo; se temor, temor; se honra, honra”. (Romanos 13:1-7)
No Novo Testamento (Nova Aliança), na Bíblia, o apóstolo Paulo ensinou, claramente, que as autoridades governamentais (Estado - Governo) são estabelecidas por Deus e não apenas permitidas por Ele. Segundo, Paulo, foi Deus quem estabeleceu as autoridades e não Satanás. Segundo, as Escrituras, os agentes do Estado (magistrados, governantes e soldados) são ministros de Deus e não do Diabo. A Bíblia nunca pregou contra o serviço militar, tampouco ensinou o Pacifismo. O dever das autoridades legalmente constituídas é punir os maus e louvar os bons. Deus, o Altíssimo, estabeleceu os soldados e policiais para combater o mal e promover a justiça. Assim, como o Estado deve reprimir o mal e louvar o bem em sua jurisdição, as Forças Armadas tem o dever de proteger a sua nação de invasores maus também que tentem cruzar as suas fronteiras e conquistar o seu país. Deus é amor, mas também é justiça. Deus instituiu as autoridades governamentais para manter a lei e a ordem no mundo, punindo os maus e louvando os bons. A palavra grega usada para espada é “Machaira” que é um símbolo da pena capital (pena de morte), pois essa espada era usada para executar criminosos perigosos, autores de crimes hediondos e bárbaros, e para se combater os inimigos nas guerras.
“Por causa do Senhor, sujeitem-se a toda autoridade constituída entre os homens; seja ao rei, como autoridade suprema, seja aos governantes, como por ele enviados para punir os que praticam o mal e honrar os que praticam o bem. Pois é da vontade de Deus que, praticando o bem, vocês silenciem a ignorância dos insensatos. Vivam como pessoas livres, mas não usem a liberdade como desculpa para fazer o mal; vivam como servos de Deus. Tratem a todos com o devido respeito: amem os irmãos, temam a Deus e honrem o rei”. (1 Pedro 2:13-17)
No Novo Testamento, na Bíblia, nunca foi ensinado que os bandidos e malfeitores devem fazer o que quiserem e ninguém pode se opor a eles, porque Deus é “amor”. Tanto Paulo quanto Pedro (apóstolos) sempre ensinaram que os cristãos devem obedecer as autoridades legalmente constituídas e que o dever dos agentes do Estado (soldados, governantes e magistrados) é castigar os malfeitores e louvar os cidadãos de bem. Os apóstolos, Pedro e Paulo, legitimam o uso da força por parte do Estado para se reprimir o mal e louvar o bem. Paulo e Pedro nunca foram pacifistas, mas, sim, sempre foram a favor da lei e da ordem. Para esses apóstolos, os soldados são instituídos por Deus para usar a violência mesmo para se combater o mal.
“Então, alguns soldados lhe perguntaram: E nós, o que devemos fazer? Ele respondeu: Não pratiquem extorsão, nem acusem ninguém falsamente, e contentem-se com o seu salário”. (Lucas 3:14)
João Batista, primo de Jesus e o precursor do Messias, não era pacifista; pois quando ele batizou alguns soldados, não os condenou por serem combatentes, pelo contrário, lhes ensinou que eles deveriam ser soldados honestos e justos. Tanto Paulo quanto Pedro, e também, João Batista, nunca ensinaram o Pacifismo, mas sempre defenderam a lei e a ordem. No Novo Testamento nunca foi ensinado que o serviço militar é coisa do Diabo, pelo contrário, o próprio João Batista batizou soldados e se recusou a batizar os fariseus (os religiosos legalistas e fundamentalistas da época).
REFUTANDO O PACIFISMO (HERESIA DIABÓLICA):
“No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do Diabo; porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes”. (Efésios 6:10-13)
A luta da Igreja é a Guerra Espiritual (Efésios 6) e a luta do Estado é a Guerra Física (Romanos 13). O Estado não pode ter uma igreja; e a Igreja não pode ter uma milícia. Paulo não era pacifista, pois ele é o autor de ambas as Cartas. Paulo defendia tanto o combate físico quanto o combate espiritual. O autor de Efésios 6 é também o autor de Romanos 13. Seria muito incoerente Paulo pregar o Pacifismo em Efésios 6 e depois pregar a Guerra Justa e a punição de criminosos em Romanos 13. Existem duas guerras que os cristãos devem lutar, a Guerra Física e a Guerra Espiritual. O Estado, que tem o poder da espada (Machaira), só deve se engajar na luta física. A Igreja (instituição religiosa) só deve se engajar na luta espiritual. Satanás, o Diabo, também atua usando os bandidos e os terroristas para fazer o mal. Paulo nunca pregou o Pacifismo, ou seja, a omissão diante do mal, mas apenas ensinou que a luta da Igreja é a Batalha Espiritual (Efésios 6), mas isso não invalida a luta do Estado, a Batalha Física (Romanos 13). Tanto os guerreiros da Igreja quanto os guerreiros do Estado são ministros de Deus.
“Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas;”. (2 Coríntios 10:3-4)
Esse trecho da Bíblia é muito deturpado pelos “cristãos” pacifistas, pois o verdadeiro contexto não se refere às armas bélicas (serviço militar), mas, sim, a capacidade humana e as vãs filosofias (conhecimento humano). Os cristãos, servos de Deus, para poderem combater os Anjos do Inferno e as heresias dos falsos profetas precisam das armas espirituais dadas por Deus, pois eles são incapazes de vencer Satanás e os seus demônios sozinhos. Para se combater os falsos ensinos e as heresias, os cristãos, precisam da sabedoria vinda de Deus e do poder de sua Palavra (a Bíblia). Em nenhum momento, Paulo, está pregando a omissão diante do mal. O Estado tem o poder da espada (Machaira) para reprimir os bandidos, terroristas e malfeitores. Assim, como a Igreja não pode ter uma milícia, o Estado não pode ter uma igreja. Cada ministro de Deus deve exercer a sua função, seja como guerreiro físico ou como guerreiro espiritual.
“Ouvistes que foi dito: Olho por olho e dente por dente. Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra;”. (Mateus 5:38-39)
Sobre se te baterem na "face direita" ter que oferecer a outra, isso é simbólico. Tanto arrancar o "olho direito" quanto cortar a "mão direita" também é simbólico. É óbvio que tudo isso é uma simbologia (Alegorismo). Jesus não está mandando ninguém ser saco de pancadas, mas apenas ensinou que a vingança é errada, mas em nenhum momento Ele condenou a legítima defesa ou a defesa pessoal. Para se bater na “face direita” é preciso bater com as “costas da mão”, se o agressor for destro (que é o mais usual). Esse tipo de agressão é conhecido como “tapa cortês”, ou seja, está se referindo a humilhação moral e não a agressão física. Esse trecho da Bíblia é muito deturpado e distorcido pelos pacifistas para se pregar à apatia e a omissão diante do mal. A obrigação dos fortes é defender os fracos e proteger os indefesos. Não é pecado se defender de agressões injustas e nem proteger as pessoas que você ama.
“Então, Jesus lhe disse: Embainha a tua espada; pois todos os que lançam mão da espada, à espada perecerão”. (Mateus 26:52)
Quando Pedro cortou a "orelha direita" de Malco, Jesus não mandou Pedro jogar a espada fora, mas apenas para guardar a espada (Machaira). O próprio Jesus Cristo ordenou a Pedro comprar aquela espada (Lucas 22:35-38). Se alguém viver atacando os outros acabará sendo atacado. Viver pela espada é viver praticando a violência por ser violento, e não se defender de agressões injustas. O apóstolo tentou impedir que a profecia sobre Jesus se cumprisse, por isso, houve essa repreensão de Cristo sobre o mau uso da espada (Jesus nunca condenou a defesa legítima e a correta justiça). A profecia não era para que Pedro salva-se Jesus; não era essa a profecia. O apóstolo Paulo ensinou que Deus estabeleceu o governo e de que o Estado tem o poder da espada (Machaira) para punir os malfeitores (algo concedido e autorizado por Deus).
“E saberá toda esta congregação que o Senhor salva, não com espada, nem com lança; porque do Senhor é a guerra, e ele vos entregará na nossa mão”. (Samuel 17:47)
Quando Davi afirmou que do Senhor é a guerra, ou seja, de que a batalha pertence ao Senhor, ele quis dizer que nós, guerreiros de Deus, seguidores de Cristo, devemos confiar no Deus de Israel e não em nossa própria força ou em armas bélicas. Entretanto, em nenhum momento, Davi hesitou lutar contra Golias por causa disso, porque ele confiava no Senhor dos Exércitos. Na Bíblia é ensinado que nós, cristãos, devemos depositar a nossa confiança em Deus e não em nós mesmos, mas podemos combater em prol da justiça quando for necessário, portanto, que confiemos em Deus e não em nossa própria força.
DEUS NUNCA CONDENOU JURAMENTOS MILITARES (O QUE A BÍBLIA ENSINA DE FATO SOBRE ISSO):
Sobre os juramentos (como, por exemplo, o Juramento à Bandeira), Jesus Cristo não condenou totalmente os juramentos. O que Jesus condenou foi o juramento de homens e mulheres que não têm palavra (pessoas mentirosas e falsas), que precisam se garantir em juramentos para que os outros acreditem que eles estão dizendo a verdade. Esse é o verdadeiro contexto. Não há problema algum em fazer juramentos honrados em nome da paz, da justiça e do amor. Além dos militares, os médicos também fazem juramento. O casamento também é um juramento de lealdade ao seu cônjuge (ser fiel até que a morte os separe).
O VERDADEIRO CONTEXTO DO SEXTO MANDAMENTO “NÃO MATARÁS” (NÃO ASSASSINARÁS):
O Mandamento “Não Matarás” em sua tradução correta é “Não Assassinarás”. Isso não implica em matar para se defender (legítima defesa e Guerra Justa). O próprio contexto desse Mandamento na Lei de Moisés deixa bem claro isso (falta de interpretação de texto por parte dos ignorantes). O Sexto Mandamento sempre se referiu ao assassinato criminoso (homicídio doloso) e não a matar quando realmente há necessidade para se defender ou para proteger alguém. O verbo hebraico “ratsach” usado nesse Mandamento no Antigo Testamento, e o verbo grego “foneuo” usado nesse Mandamento no Novo Testamento, sempre são usados para se referir ao assassinato criminoso, e nunca a legítima defesa e a pena capital (Machaira). Tanto o verbo hebraico “ratsach” quanto o verbo grego “foneuo” se referem ao homicídio ilícito. Portanto, matar para se defender ou para proteger alguém não é pecado. O Sexto Mandamento “Lo Tirsah” em hebraico e “Ou Foneuseis” em grego se refere ao assassinato e não a matar por uma causa justa. A violência deve ser usada enquanto uma contingência (para defesa própria ou para proteger os outros) e não como objetivo. Seria uma grande incoerência Deus mandar os hebreus matarem nas guerras sendo que Ele mesmo disse “Não Matarás” (Não Assassinarás), se no Sexto Mandamento Deus não se referisse somente ao homicídio criminoso (Deus não é bipolar). O guerreiro que não respeita a lâmina de sua espada (lâmina cortante, arma de fogo ou Bíblia) não é digno de sua espada. As armas do cristão só devem ser disparadas em nome da justiça. Não justiça para si mesmo, mas justiça para aqueles a quem o cristão jurou proteger. O cristão não deve usar a sua arma (Machaira) por motivos ou razões pessoais, mas apenas para promover a justiça e a paz. Matar sem nenhum fundamento moral não é nada além de assassinato. Matar por uma causa justa é apenas justiça. Portanto, o cristão só deve usar os seus punhos e suas armas em prol da justiça (para defesa própria e proteção dos outros).
A VERDADE SOBRE O ENSINAMENTO “OLHO POR OLHO E DENTE POR DENTE” (O QUE A BÍBLIA REALMENTE ENSINA):
As pessoas tem uma “visão” distorcida sobre o ensinamento “olho por olho e dente por dente”. Em primeiro lugar, esse ensinamento nunca foi sobre ódio e vingança. O verdadeiro ensinamento sobre “olho por olho e dente por dente” nunca foi um incentivo a vingança, ao ódio ou a retaliação, mas, pelo contrário, era justamente para que os criminosos (bandidos e malfeitores) fossem punidos de uma forma justa, e não de uma maneira exagerada. Em segundo lugar, o próprio Moisés ensinou que devemos amar os nossos inimigos e que a vingança pertence a Deus. Há diferença entre vingança e justiça. Em terceiro lugar, os criminosos, bandidos, corruptos e malfeitores devem mesmo ser punidos severamente, mas dentro da legalidade (dentro da lei). A vingança pertence a Deus e a justiça deve ser aplicada somente pelas autoridades legalmente constituídas (Romanos 13:1-7) e (1 Pedro 2:13-17). A moral do Novo Testamento é a mesma moral do Antigo Testamento (Yahweh, o Eterno, ainda é o mesmo Deus).
JESUS E O PORTE DE ARMA (AS DUAS ESPADAS):
“E disse-lhes: Quando vos mandei sem bolsa, alforje, ou alparcas, faltou-vos porventura alguma coisa? Eles responderam: Nada.
Disse-lhes, pois: Mas agora, aquele que tiver bolsa, tome-a, como também o alforje; e, o que não tem espada, venda a sua capa e compre-a; Porquanto vos digo que importa que em mim se cumpra aquilo que está escrito: E com os malfeitores foi contado. Porque o que está escrito de mim terá cumprimento.
E eles disseram: Senhor, eis aqui duas espadas. E ele lhes disse: Basta”. (Lucas 22:35-38)
Seria muito incoerente a Bíblia ensinar em (Romanos 13:1-7) e (1 Pedro 2:13-17) que as autoridades legalmente constituídas tem o dever e a obrigação de castigar os malfeitores (bandidos e corruptos), se o próprio Jesus fosse um “grande pacifista”. Muitos alegam que Jesus usou uma figura de linguagem e que os discípulos não entenderam que quando Cristo mandou comprar espadas, Ele se referia a Palavra de Deus. A palavra grega “Rikkannon” usada na Bíblia original para “basta” significa bastante ou suficiente, ou seja, quando Jesus disse “basta”, eles quis dizer que duas espadas eram o suficiente. A palavra grega “Rikkannon” é sempre usada para se referir a uma quantia suficiente ou bastante. Esse trecho da Bíblia deixa bem claro que Cristo realmente ordenou aos seus discípulos para que eles comprassem armas (espadas). Quando Pedro cortou a orelha direita de Malco, Jesus repreendeu o mau uso da espada, e não o seu porte em si. Cristo mandou Pedro guardar a espada, e não jogá-la fora. A espada mencionada em Romanos 13 é escrita em grego “Machaira”, que era uma espada usada para executar criminosos perigosos e para se combater nas guerras. O Pacifismo é antibíblico, pois a Bíblia nunca ensinou tal ideologia.
ORAÇÃO E INTERCESSÃO PELAS AUTORIDADES GOVERNAMENTAIS:
“Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graça, em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranqüila e mansa, com toda piedade e respeito. Isto é bom e aceitável diante de Deus nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade”. (1 Timóteo 2:1-4)
O apóstolo Paulo ensinou, claramente, que todos os cristãos têm o dever cívico de intercederem em favor das autoridades governamentais, ou seja, os cristãos devem orar pelos seus governantes. Tanto Pedro quanto Paulo, não endiabravam as autoridades legalmente constituídas, pelo contrário, eles reconheciam a sua legitimidade. Essa “historinha” de que os cristãos primitivos demonizavam o Estado é mentira do Diabo, porque Jesus Cristo, os apóstolos, e os Pais Apostólicos, não demonizavam as autoridades governamentais. Hoje, não existem mais práticas idolátricas no Estado (Cristianismo Primitivo), portanto, nada impede os cristãos de se relacionarem com o governo, ocupando cargos públicos ou militares.
CONCLUSÃO:
“Não demonstre medo diante de seus inimigos. Seja bravo e justo e Deus o amará. Diga sempre a verdade, mesmo que isso o leve à morte. Proteja os mais fracos e seja correto. Assim, você estará em paz com Deus e contigo.”
Nós, cristãos, somente devemos usar os nossos punhos e nossas armas em serviço da justiça e nunca por motivos pessoais. Nós, cristãos, apenas devemos combater com o objetivo de promover a justiça e jamais em benefício próprio. Por isso, somos investidos de autoridade e poder. Seja como guerreiros físicos ou como guerreiros espirituais. Seja como agentes do Estado ou como guerreiros de oração. A luta de Efésios 6 é a luta da Igreja; e a luta de Romanos 13 é a luta do Estado. Sejamos ministros de Deus. Nós devemos combater as forças satânicas deste mundo, assim, como os malfeitores também quando for necessário. Lutemos em nome da honra e do amor. Sejamos íntegros e honrados. Sejamos heróis.
AUTOR: Filipe Levi Viasoni da Silva, historiador e professor de História.